A direção executiva do Partido dos Trabalhadores deve se reunir com a direção do PMDB até a próxima semana para definir a coligação para 2016. Depois disso, procurará o restante das siglas da cidade para compor a chapa mais eclética possível. "O primeiro passo é mostrar para a cidade o que está ocorrendo. A transparência é muito importante. As visitas aos meios de comunicação são para dar ciência também de que o PT homologou a pré-candidatura do prefeito Murialdo Canto Gastaldon", indica o coordenador, Quintino Pavei.
Entre os argumentos petistas para atrair aliados está a aprovação do Governo Municipal, segundo a comissão de articulares, de 47%. "Isto pode retrair a oposição. Teremos uma eleição muito curta. Serão apenas 45 dias para tentarem reverter", coloca. O entendimento é que isso pode gerar um cenário de distanciamento inclusive de qualquer movimento contrário ao PT nacionalmente. "O partido pretende estabelecer as composições até final do ano ou então que fique muito bem encaminhadas para que possamos iniciar 2016 com o cenário mais definido", completa.
"Esperamos que na próxima legislatura os reflexos ocorram também na proporcional. Acreditamos que vamos ampliar o número de cadeiras na proporção da confiança no Executivo", projeta Israel Jorge Rabelo. "A coligação majoritária será discutida primeiro, depois as proporcionais", sinaliza ainda o vereador Geraldo Baldissera. Quanto a interferência dos parceiros na composição do Governo Municipal, caberá ao prefeito conduzir como achar mais conveniente. "Não é o partido que vai interferir. Temos muitas pessoas competentes de todos os partidos na administração", pontua Quintino.
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