Já editadas, as gravações telefônicas realizadas pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco) durante o escândalo das cédulas estão anexas ao processo criminal. E uma cópia de todo este material já foi remetida à Câmara Municipal. Conforme divulgado oficialmente pelo Ministério Público da Comarca, a disponibilidade dos áudios foi realizada para "colaborar com os trabalhos da Casa Legislativa, na instrução da CPI, ou outro procedimento administrativo eventualmente instaurado".
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"Esta medida foi requerida pelo Ministério Público quando do ajuizamento da denúncia criminal, e deferida pelo juízo no despacho de recebimento. Com esta providência, os principais documentos referentes ao caso já estão em poder da Câmara para decidir os rumos do procedimento", ainda publicou a Promotoria (mpscicara.blogsport.com) nesta quarta-feira, dia 24.
Dentre parte dos vereadores de Içara, a dúvida é aonde chegarão as gravações e a repercussão que terá. Até agora protelada pelos ocupantes das sete cadeiras que restaram ativas na Casa, a pressão para abertura de uma CPI logo poderá aumentar. É que as conversações atingirão ainda mais a opinião pública se divulgadas, por exemplo, em carros de som, sites ou emissoras de rádio. Até agora, apenas trechos pontuais foram reportados na mídia.
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