A implantação do Banco de Olhos de Criciúma vai enfim sair do papel. Pelo menos os recursos para isso já estão garantidos. Em reunião com o prefeito Márcio Búrigo nessa sexta-feira, o secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, anunciou a disponibilização da verba assim que o projeto estiver aprovado pela Vigilância Sanitária. “A Prefeitura conseguiu cadastrar o projeto do Banco de Olhos, que vai funcionar no Hospital Materno Infantil Santa Catarina. Ele está sendo analisado pelos nossos técnicos, mas já liguei e autorizei o repasse dos R$ 311 mil logo que for aprovado, para que entre em funcionamento o quanto antes”, afirma.
Secretário-adjunto, ele ocupa a titularidade da pasta interinamente, pois a secretária Tânia Eberhardt está fora do país a trabalho, e segue se dedicando a atender as reivindicações do Sul. Uma delas é justamente a conclusão do Santa Catarina, que depende de investimentos do Governo Federal. “Tenho acompanhado isso de perto e há o compromisso do Ministério da Saúde de liberar os recursos, mas eles também se ressentem da falta de verba”, explicou o secretário.
Enquanto isso, Acélio trata da transferência da maternidade do Hospital São José para o Materno Infantil. “Não podemos falar em prazos, mas gostei muito da reunião que tive com o Márcio a esse respeito. Também garantimos a manutenção dos R$ 250 mil mensais até o final do ano para o custeio do Santa Catarina,”, expôs Casagrande. O secretário pretende ir a Brasília tratar de recursos para o São José. “Temos R$ 12 milhões para as obras em andamento, mais R$ 10,8 milhões empenhados para a compra de equipamentos, mas precisamos discutir a liberação de mais R$ 6 milhões para concluir a ampliação do número de leitos de UTI e as novas salas cirúrgicas”, cita.
REDE CEGONHA - Acélio Casagrande também esteve na reunião de avaliação regional da Rede Cegonha em Criciúma. Durante o encontro, a coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha no Estado, Carmen Delziovo, informou sobre o andamento da implantação nos Hospitais São Donato, de Içara, e Nossa Senhora da Conceição, em Urussanga. “No caso de Urussanga, o hospital precisa chegar à marca de 40 partos normais por mês para ser incluído e isso requer um esforço de todos. No caso de Içara, o hospital já foi incluído, mas precisa construir o centro de partos. O Ministério da Saúde vai liberar verbas para isso. Basta o hospital colocar no sistema o memorial descritivo (com o local e o quanto vai precisar para a construção) e a proposta de reforma. A partir daí, virão os recursos”, assegurou Carmen.
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