A partir de terça-feira, dia 26, as obras de esgotamento sanitário serão paralisadas nas ruas pavimentadas de Içara. Isto porque o reaproveitamento do barro retirado das valas, conforme previsto em projeto, não tem possibilitado um resultado satisfatório às comunidades afetadas. É o caso do Jaqueline e Jardim Elizabete, ambos bairros com vias atualmente em deformação por falta de compactação na base das lajotas e sem limpeza das vias públicas. A constatação e a atitude imediata foi negociada na noite desta segunda-feira, em reunião na Câmara Municipal.
Denunciada por moradores, parte dos serviços será então refeita. Nas áreas lajotadas, o compromisso é arrumar a pavimentação sobre as valas abertas com a conseqüente limpeza. Ainda conforme o vereador Diego Vittorassi (PDT), outro problema encontrado na obra está em áreas elevadas, com o descumprimento da instalação da tubulação na parte mais baixa dos terrenos. Sobre isso, a Setep, vencedora da licitação, deverá cobrar a observação da indicação técnica. “A fiscalização pecou, o Samae pecou, a população também”, avalia o engenheiro empresa, Marcelo Del Moro.
“Os principais pontos de dificuldade foram discutidos e chegou-se a conclusão de que para a obra ter qualidade é necessário a colocação de areia no lugar do material reaproveitado”, conclui o autor do requerimento para a reunião, Toninho de Mello (PMDB). No próximo dia 8, uma nova reunião será realizada inclusive com a Caixa Econômica Federal, Samae, Legislativo e Setep para discutir este ponto não previsto inicialmente no contrato. “Nas estradas não pavimentadas, será dada continuidade à obra, com a compactação e colocação de saibro“, pontua o vereador.
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