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Uma tragédia que deu manchete nacional

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Não fosse a chuva fina e insistente, a quarta-feira teria começado como um dia normal. Sem entender direito o que acontecia, moradores da Rua São Donato, no Centro, foram surpreendidos, por volta das 9h15 com um estrondo. O barulho parecia, como comparou uma moradora local, ao de uma caçamba descarregando pedrinhas. O fato, no entanto, foi bem mais intenso e arrasador.

Naquele instante, um prédio de três andares, que servia como agência dos Correios e Telégrafos, desabava soterrando mais de dez funcionários e clientes que ali estavam. O cenário desolador foi tomado por equipes de salvamento. A população, ansiosa por notícias também invadiu a rua obrigando a polícia a delimitar o espaço com cordões de isolamento.

Algumas pessoas, nervosas, passaram mal e precisaram ser levadas ao hospital. "Nunca vi coisa parecida. Choveu bastante na noite passada e não dá nem para imaginar o que aconteceu. Sentimos um impacto e quando fomos para a rua só tinha um poeirão e o prédio desabado", contou a moradora Marilda Dalmagro.

Assim começou a reportagem do Jornal da Manhã no dia 11 de agosto de 2005 que narrou o desabamento do prédio dos Correios em Içara. Até então, três mortes estavam confirmadas e outra das vítimas ainda estava sob os escombros. O dia 10 de agosto não sai da memória de quem viveu a tragédia do desabamento do prédio dos Correios de Içara.

Irmão de uma dos feridos, Emerson Teixeira relata com pesar os desdobramentos do caso. “Parece que foi ontem, dizem as vítimas. A sociedade já esqueceu, pensam os responsáveis pela tragédia. E o que dizem as autoridades que cuidam do caso? Você sabe a resposta? Estas mesmas perguntas foram feitas ano passado, vem sendo feitas há 2.557 dias. As respostas continuam as mesmas de 10 de agosto de 2005: nenhuma”, reclama.