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Cotidiano

Abertura da Casa Azul enfrenta mais um obstáculo

Associação encontra dificuldades para a contratação de neuropediatra

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Depois da burocracia e da falta de recursos, a abertura da Casa Azul, em Içara, enfrenta mais um obstáculo: a carência de profissional especializado para realizar os atendimentos em neuropediatria. Responsável pela prestação dos serviços, a Associação Beneficente de Apoio ao Autista (ABAA) encontra dificuldades para a contratação.

“Já tínhamos acertado com uma médica para ela começar os atendimentos, mas com essa demora, ela acabou desistindo. Estamos conversando com outros profissionais, mas não fechamos com ninguém ainda. Temos poucos neuropediatras na região e todos já estão sobrecarregados, atendendo em várias instituições e em consultórios particulares”, explica a presidente da ABAA, Sandremara Costa.

No início deste mês, a prefeita Dalvania Cardoso assinou o termo de cooperação técnica entre a associação e o município, estabelecendo a parceria no atendimento aos autistas e seus familiares, para a oferta de serviços profissionais especializados na área de neuropediatria, psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia e assistência social.

O termo formaliza a disponibilização do imóvel onde funcionará a Casa Azul. A instituição já fez a alteração estatutária em cartório em relação ao endereço e solicitou a mudança também junto à Receita Federal. O passo seguinte foi fazer o cadastro da associação na Prefeitura, para conseguir o alvará de funcionamento, emitido na segunda-feira, dia 18.

Doações

Além de organizar os atendimentos, a ABAA trabalha na estruturação da sede. Para isso, conta com doações, como a realizada pela Cooperaliança nessa terça-feira. “Precisávamos de uma geladeira para acondicionar os alimentos dos funcionários que trabalharão na casa e o lanche das crianças e conseguimos com a cooperativa. Também houve o compromisso de doação de um fogão e um micro-ondas”, conta Sandremara Costa.

“Junto com a diretoria, estamos sempre atentos aos serviços prestados de forma voluntária no município. E com a ABAA não é diferente, envolve crianças, e como instituição precisamos estar sempre contribuindo”, entende Reginaldo de Jesus, presidente da Cooperaliança. A concessionária de energia já havia repassado à associação recursos do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (Fates), usados na compra de material didático.