A força do Sul está mobilizada. E o apoio ao Hospital São Donato é uma demonstração. Uma comitiva da Região Carbonífera vai à Florianópolis ainda nesta semana para discutir a posição do Estado no cancelamento do repasse de R$ 150 mil de incentivo à Maternidade. Além disso, a Comissão Intergestores Regional realizou uma reunião extraordinária na fundação filantrópica nesta manhã para formalizar a preocupação dos municípios carboniferos.
A primeira alegação do Estado para não reconhecer o aditivo de R$ 150 mil foi a ausência da anuência da Comissão de Intergestores. Contudo, o documento com a devida aprovação foi apresentado pela entidade hospitalar. Conforme o prefeito Murialdo Canto Gastaldon (MDB), com a superação deste argumento o que pesa atualmente é a exclusividade do HSD neste tipo de contrato. A dívida se acumula desde dezembro de 2018.
“O Estado coloca menos recursos que o Município", indica o diretor-administrativos Júlio César De Luca. “Pagamos médicos da Maternidade com recursos de outras fontes e agora está faltando no caixa inteiro. Se os valores não foram aportados, entraremos em uma situação cada vez mais difícil”, acrescenta o presidente Waldemar Luiz Casagrande. Segundo ele, uma das consequências poderá ser a perda da Certidão Negativa de Débitos e ainda a impossibilidade do recebimento de R$ 5 milhões em emendas parlamentares.
“Vai além da questão financeira. Tem a segurança do paciente. Como vamos ficar com apenas um hospital para atender a demanda? Enquanto catarinenses sempre tivemos bons índices de vacinação e mortalidade infantil. Isso também estará em risco”, pondera pontua a secretária de Saúde de Criciúma, Franciele Gava. Ela lembra ainda o desenho da Rede Cegonha com o Hospital São Donato em apoio ao Hospital Santa Catarina.
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