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Cotidiano

Burocracia emperra Rede Cegonha no HSD

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A implantação da Rede Cegonha em alguns hospitais da região Sul catarinense ainda está longe da realidade plena. Em Criciúma, o São José e Santa Catarina já recebem o benefício, assim como o Hospital Regional de Araranguá. Em Içara, contudo, a situação é diferente. De acordo com o diretor administrativo Paulo Conti, desde o final do ano passado a instituição vem lutando pela implantação da rede, entretanto, sem êxito. “Nós tínhamos entendido que já havíamos sido contemplados, que a verba viria. Mas até agora estamos aguardando. Não sabemos o que vai acontecer”, relata.

Segundo o Governo do Estado, uma reforma na unidade do São Donato seria necessária para a aprovação da Rede Cegonha. Caso a direção do hospital apresente um projeto assinado por um engenheiro e aprovado pela Vigilância Sanitária, o Ministério da Saúde disponibilizará R$ 300 mil para a obra. “O hospital já está contemplado, ele só precisa escrever o projeto no site do sistema de convênios do Ministério da Saúde. Se for aprovado ele receberá o dinheiro”, garante a coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha em Santa Catarina, Carmem Delziovo.

No entanto, Conti afirma que este trâmite não foi acertado. “Não falaram deste projeto. Não temos nada ainda pronto”, salienta. “Qualquer um que trabalhe na área sabe que a Vigilância Sanitária leva no mínimo 12 meses para aprovar um projeto deste”, completa o diretor. Circunstância semelhante é registrada no Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga. Mesmo realizando uma média de 50 partos por mês, a entidade ainda não foi integrada ao programa. “Nós já temos uma estrutura muito boa, mas o Ministério quer que nós realizemos uma reforma”, aponta a irmã Olinda Costa, diretora da unidade.

CONHEÇA - A Rede Cegonha é um projeto do Governo Federal que propõe melhor atendimento à mulher, desde o início da gestação ao pós-parto. A unidade hospitalar beneficiada recebe verba mensal de R$ 80 mil para manutenção do programa. Para ser contemplado, o hospital deve provar que possui estrutura adequada para dar andamento nos procedimentos e realizar no mínimo 40 partos mensais.