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Cotidiano

Campanha alimenta a esperança de cura para morador do bairro Presidente Vargas

Família pretende realizar tratamento contra a tuberculose intestinal em Porto Alegre (RS) devido às condições mais avançadas disponíveis

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Dor, diarreia, perda de peso, vômito e febre fizeram com que André Luís dos Santos Xavier procurasse ajuda médica. Pelos sintomas, poderia ser doença de crohn. Chegou a iniciar o tratamento contra a doença. Entretanto, há pouco mais de um mês descobriu que os problemas de saúde eram decorrentes de uma tuberculose intestinal, que tem cura, mas, em estado avançado, pode ter atingir outros órgãos e tornar-se grave.

Com 40 anos e somente 42kg, o morador do bairro Presidente Vargas, em Içara, tem o quadro considerado avançado devido a dificuldade do corpo absorver atualmente a alimentação e medicação, mas a perspectiva é que essa situação possa ser revertida muito em breve. “Queremos leva-lo para Porto Alegre (RS), onde os recursos são melhores e a especialidade mais desenvolvida”, indica a esposa, Franciele Do Canto Mendonça Xavier.

Até ter as condições de trabalho impossibilitadas, André atuava como auxiliar de produção. Agora, aguarda a realização da perícia para ser incluído na seguridade social. A família conta com cesta básica e kit hortifrúti fornecidos pelo Município de Içara, além da ajuda da família e de amigos com doações. Uma rifa foi inclusive realizada para contribuir com o momento de dificuldades.

A mobilização em prol de André ganhou força e tornou-se a principal fonte de esperança para a cura. Uma VAQUINHA ONLINE foi criada com objetivo de arrecadar R$ 115 mil para o tratamento em Porto Alegre. “Somente a alimentação custa R$ 2 mil ao dia”, justifica Fran. Até esta quinta-feira, a campanha já havia alcançado R$ 22,5 mil em doações para a transferência de Criciúma para a capital gaúcha.

André e Fran têm três filhos, sendo o mais novo, de um ano, em tratamento para mielomeningocele. A coluna aberta resultou em uma cirurgia logo após o nascimento do menino, outras oito na sequência, ainda exige fisioterapia e o uso de sonda, cuidados que são divididos com a família e que demonstram a luta diária que enfrentam. “A minha mãe e minha sogra cuidam das crianças e, nos fins de semana, as minhas cunhadas também ficam. O Senhor não tem deixado nos faltar nada”, manifesta, com fé, em agradecimento sobre a solidariedade recebida.