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Cotidiano

Câncer de pele: alerta vale para o ano todo

Conforme o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo

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As campanhas de conscientização com o alerta em relação à exposição solar, devido ao risco de câncer de pele, ocorrem sobretudo no verão, no entanto, esse é um cuidado que deve ser tomado durante todo o ano, segundo o dermatologista Adroaldo Luiz Apolinário. “Já está bem estabelecido que o câncer de pele é provocado pelo sol. Mas não é em uma queimadura solar ou em um verão que a pessoa vai desenvolvê-lo”, explica.

De acordo com o médico, o tipo mais comum é o carcinoma basocelular, que responde por 80% dos casos e está associado aos raios ultravioletas. “Ele aparece como resultado de anos de exposição. Vemos mais em agricultores, pescadores, trabalhadores da construção civil, indivíduos que se expõem ao longo da vida e isso aumenta muito o risco”, afirma.

Adroaldo diz que o tipo mais temido é o melanoma, pois quando não há um diagnóstico precoce, ocorre a metástase, que pode levar o paciente a óbito. “O melanoma se origina das pintas, dos sinais, que podem estar presentes já no nascimento ou surgir ao longo da vida, principalmente naquelas pessoas de pele muito clara”, coloca.

Por isso, a importância de se manter atento aos sinais. “Mudanças no tamanho, na cor, no comportamento, como um sinal que não apresentava nenhum sintoma e depois de algum tempo começa a coçar ou sangra, ulcera ou cresce, são indicativos de que a pessoa precisa procurar urgentemente um dermatologista”, orienta. Assim como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e pode evitar que o tumor atinja outros órgãos.

Incidência

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, e corresponde a 27% de todos os tumores malignos do país.

Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são: ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.

No Brasil, o número de casos novos de câncer de pele não melanoma esperados, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 83.770 em homens e de 93.170 em mulheres.