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Cotidiano

Casais oficializam matrimônio religioso

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Kátia da Silva Martinhago e Vânio Generoso se conheceram num caldo de cana. O papel de cupido foi bancado por uma amiga em comum. Ela disse que um estava afim do outro sem que isso fosse inicialmente verdade. E não é que por causa dessa artimanha foi despertado o interesse em ambos. Disso brotou o amor. Depois de três anos, o relacionamento avançou para a união do casal. Faltava oficializar então o matrimônio perante a Deus.

Assim que soube do casamento coletivo na Paróquia São Donato, Kátia não teve dúvida. Essa seria a oportunidade de subir ao altar como imaginava desde criança. A inscrição foi confirmada no dia 17 de junho. Nas primeiras semanas já deixou todos os convites prontos, distribuiu aos familiares e também escolheu o vestido. Em contagem regressiva, preparou ainda as lembrancinhas que foram colocadas na recepção dos convidados.

Com as mãos suadas e risonha, Kátia chegou cedo a Praça São Donato neste sábado, dia 17. Depois de uma sessão no salão de beleza, almoçou rápido e utilizou todos os cenários possíveis para registrar o casamento ao lado do homem que escolheu para viver e das famílias que agora tem os laços fortalecidos por este casamento. “Sonhava em entrar na igreja de noiva e afirmar a nossa união para Deus”, ressalta.

Após 10 anos juntos, José Hélio Guglielmi e Grasiele Inácio Machado também enxergaram na cerimônia coletiva uma oportunidade de voltarem a comungar. “Queríamos participar da igreja e nos víamos impedidos por não sermos casados”, coloca a noiva. Igualmente a eles, 90 casais estiveram na igreja matriz para o enlace matrimonial neste sábado. Além do pároco Antônio Vander, a cerimônia precisou de reforço. A comunhão e a promessa dos casais ocorreram com a participação do padre Daniel Pagani e do Movimento de Irmãos.

“Viver junto, viver amasiado, para quem é cristão é uma contradição. O casamento é fundamental. As bênçãos do matrimônio são fundamentais. Estes casais já sabem o que é viver ao lado do outro. Já passaram pela inocência do amor e da vivência. Mas esta é uma fase falsa. A verdadeira vida do casal é aquela que é alicerçada na hora das brigas, na hora das lágrimas. Ninguém consegue ficar nas nuvens. Um dia tem que descer”, aponta Antônio Vander. Ainda segundo ele, para 12 pessoas, o casamento foi também a primeira comunhão. "Elas precisarão receber o Crisma se quiserem ser padrinhos. Só pode batizar alguém quem já aceitou Deus”, pontua.

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