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Cotidiano

Colecionadores de cédulas e moedas criam associação em Içara

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Para os colecionadores, as cédulas e moedas tem valor maior do que o próprio dinheiro. Afinal, através delas é possível contar a história das nações. Algumas moedas custam até mais do que a quantia que apontam. São feitas exclusivamente para quem é apaixonado pela numismática. "Minha coleção começou aos 11 anos por causa de um tio que deu uma coleção quase completa da Era Vargas. Recentemente organizei todo o acervo e contabilizei mais de 3 mil itens", coloca Ederaldo da Silveira.

"Colecionei também tampinhas, carteiras de cigarro até chegar a itens mais valiosos. Cada moeda passou em diversas mãos. Por isso, é possível viajar no tempo. As coleções formam um legado para que filhos ou netos levem a história para ainda mais pessoas", completa. A mesma paixão de Ederaldo é dividida atualmente por oito colecionadores organizados através da Associação Numismática e Filatélica de Içara. A nova entidade foi criada no dia 18 de julho com a proposta de fomentar o poder de compra, das trocas e viagens.

Uma prévia do acervo mantido pelos colecionadores de Içara está presente na 17° Feira da Indústria e Comércio. O próximo passo da Anfi será a composição de uma diretoria para a formalização da entidade. O valor da mensalidade é de R$ 10. "Existem também associações estaduais e nacional. Através deste associativismo, conseguimos acesso mais fácil aos materiais. Para começar, a primeira orientação é adquirir um catálogo para realizar a classificação do que já se tem", relata Márcio Serafim Folis.

"Meu foco é a moeda nacional. Mas tenho também de outros países, dentre elas, a cédula com maior valor facial já emitida no mundo com 100 trilhões de dólares, devido a inflação no Zimbábue em 2008, na época com poder de compra de no máximo três ovos. Consegui também uma cédula do primeiro lote da Casa da Moeda do Brasil. O valor de cada uma está na quantidade de exemplares emitidos e o estado de conservação", lista. Márcio coleciona desde os sete anos e, atualmente, aos 39, tem mais de 1,6 mil peças diferentes.

"Ainda há cédulas em circulação - com número de série iniciada em CJ - que valem quase R$ 500 devido a mudanças de assinaturas em pouco espaço de tempo no Ministério da Fazenda. As mais valiosas tem valor de face de R$ 10", relata. "Há os juntadores e os colecionadores. Quem coleciona, estuda sobre cada item. As redes sociais facilitam a pesquisa. Com a Anfi, pretendemos formar grupos na cidade para ir também aos encontros. Um dos melhores eventos do setor ocorrerá em Curitiba (PR) no mês de outubro", pontua.