logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar
Cotidiano

Condições são precárias em Junta Médica

Compartilhar:

Falta de higiene, espaço físico inadequado e inacessibilidade são apenas algumas das reclamações de Silésia Pizzetti Augustinho sobre a Junta Médica Trabalhista da Prefeitura Municipal de Içara. Ela passou por uma cirurgia de quadril e se locomove apenas com o auxílio de um andador. Ao precisar do atendimento se deparou com as condições precárias do local. Durante o tempo que aguardou para ser atendida pelo médico, ela sentiu fortes dores, passou mal e não tinha nenhum copo para tomar água.

“Os pacientes, em média de 10 a 12 pessoas, mais crianças e pais que consultam com a psicóloga têm que aguardar num corredor de um metro de largura com cinco cadeiras enquanto os demais esperam na rua. O corredor não comporta a passagem de uma pessoa, tampouco um paciente com andador como eu”, reclama a servidora pública. “Todos os pacientes estão afastados do trabalho por problemas de saúde. O local é de inacessibilidade e de conforto zero. Quando me queixei com o médico sobre a falta de copo para tomar água, ele reclamou que não tinha nem uma pia para poder lavar as mãos”, complementa.

“Os doentes passam horas aguardando o atendimento e não têm banheiros ou simples local para beber água. Por ali, passam todos os tipos de doentes, inclusive de possíveis contágios. O consultório não oferece salubridade e higiene aos pacientes e ao próprio médico conforme exigem as Leis de saúde pública”, revolta-se. “A Junta Médica ainda é utilizada como depósito do materiais de segurança pelos funcionários da Prefeitura. Amontoados de materiais estão pelo chão, sobre os armários e arquivos. Isso é inaceitável”, acrescenta.

O estreito corredor possui duas portas. Uma delas dá acesso direto ao médico. A outra é o consultório da psicóloga que presta serviços para a Secretaria de Educação. “Isso não é adequado, pois é comum conflitos com pacientes da Junta que discordam da análise do médico e entram em discussões e brigas no consultório, podendo ser ouvidos pelas crianças no consultório do psicólogo ao lado”, coloca. Indignada com a situação, a servidora pública encaminhou um ofício à Prefeitura Municipal e também ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. “Espero sinceramente não ter que recorrer ao Ministério Público”, completa.

“Conversei com o doutor Luís, que é o responsável, e ele me disse que não presta atendimento médico, só realiza o controle. Todavia, se houvesse um espaço maior, seria possível também realizar o atendimento. Nós somos conhecedores do problema, que já é antigo e se estende há alguns anos. Me comprometi com ele então a analisar o que podemos fazer sobre isso. Ou adequamos aquele espaço ou procuramos um outro para oferecer o atendimento adequado”, assinala o secretário de Administração, Tiago Fogaça. “Infelizmente, dependemos de recursos. Por isso prefiro não dar um prazo”, finaliza.