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Cotidiano

Estado volta a acumular dívidas com o Hospital São Donato

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Depois de contornar a crise e evitar que a equipe técnica suspendesse os serviços da maternidade em agosto, a direção do Hospital São Donato se vê às voltas com o mesmo problema que quase levou à greve dos médicos do setor: o atraso nos repasses do Governo do Estado. A dívida acumulada é superior a R$ 1 milhão.

“Temos esses valores para receber do Estado, que são referentes ao custeio da maternidade e incentivos hospitalares. Isso nos deixa bastantes angustiados, porque fica um débito com os profissionais a respeito de suas produções. Hoje, o hospital deve para eles em torno de R$ 580 mil. É uma situação muito difícil”, expõe o gerente administrativo Júlio De Luca.

O montante devido envolve tanto o parcelamento relativo aos atrasados do primeiro semestre quanto os repasses que deveriam ter ocorrido a partir de julho. “O Estado tinha ficado de pagar os valores atrasados em parcelas de R$ 150 mil por mês, mas no dia 20 de outubro não efetuou o pagamento. Temos três parcelas referentes aos meses de abril, maio e junho e mais quatro parcelas de R$ 150 mil dos meses de julho, agosto, setembro e outubro”, detalha.

Na semana passada, o governador Raimundo Colombo participou de audiência com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Brasília, na qual foram garantidos R$ 35 milhões do Governo Federal ao Estado. Ao todo, R$ 25 milhões serão disponibilizados num prazo de 15 dias para o pagamento de hospitais filantrópicos e até o início de 2018 outros R$ 10 milhões referentes à habilitação de novos serviços.

“Foi um grande avanço. Os R$ 25 milhões vão ajudar a regularizar a situação de muitos hospitais, pagando por serviços realizados nos últimos seis meses. E os R$ 10 milhões passam a ser um novo repasse anual para funcionamento de novas áreas hospitalares, um credenciamento fundamental para avançarmos ainda mais no sistema público de saúde catarinense”, avaliou o governador.