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Cotidiano

Fernando Carraro interage com leitores

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Uyrá é um jovem índio que se empenha na defesa da Floresta Amazônica. Personagem infantil, ele é referência para estudantes de todo o país. No Colégio Cristo Rei, virou tema de aula e a história acabou transformada em teatro na IX Feira Cultural. Repetida por diversas vezes, a peça teve uma encenação especial na tarde desta sexta-feira, dia 14. Isto por causa da presença do autor Fernando Carraro.

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Maior conhecedor da publicação, o escritor sentou no chão e interagiu com os atores mirins. No olhar, manifestou a expressão de quem é apaixonado pelo mundo infantil. E ganhou ainda mais fãs pela proximidade que se dispôs a ter com os leitores. Mas sobre as próprias obras, declara não considerar literatura. Para ele trata-se de material didático.

“A literatura não tem obrigação de passar valores”, relata. “Eu crio uma viagem de balão em que a criança se diverte enquanto adquire conhecimento”, sintetiza. Aos 69 anos, Fernando percorre o Brasil com um legado de quase 30 livros. Vaga pelo país para falar de diferentes assuntos. E dentre uma cidade e outra, ainda encontra tempo para continuar a escrever.

Nas publicações infantis que fez até agora tratou principalmente de meio ambiente. Já os próximos lançamentos fugirão do assunto. “Minha intenção é despertar nas crianças, por exemplo, a consciência sobre a doação de órgãos”, relata. Uma aposta dele é também o livro “Dom, talento e vocação. Quem não tem?”. Com 48 páginas, trata-se de uma reflexão sobre a vocação.

“Eu poderia escrever um romance? Acho que não teria paciência até por que eu mesmo não consigo ler. Perde-se muito tempo com a descrição do sapato, do brinco... Eu gosto de ser direto ao objetivo. O importante é a mensagem e não a quantidade de páginas”, explica sobre o segredo do sucesso. A receita que fez diferença até agora deverá ser repetida nos próximos projetos sobre juventude. “Estou pesquisando bastante”, pontua quanto ao assunto.