Governo estuda implante contra gravidez

O governo brasileiro estuda a possibilidade de oferecer dois métodos contraceptivos de longa duração para evitar a gravidez entre adolescentes. O primeiro é um implante subcutâneo, colocado no antebraço e que libera o etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação. O outro é um tipo de dispositivo intrauterino que libera doses diárias de levonorgestrel. Ambos os métodos são reversíveis e têm duração de três e cinco anos, respectivamente.

As duas consultas públicas que tratam do assunto foram abertas em dezembro do ano passado e seguem disponíveis para contribuição da comunidade até o dia 2 de fevereiro no site da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). As críticas e sugestões coletadas nesse período serão inseridas em relatórios técnicos para análise dos membros do plenário que, posteriormente, vão emitir uma recomendação final.

O Ministério da Saúde oferece atualmente oito métodos contraceptivos: o injetável mensal, o injetável trimestral; a minipílula; a pílula combinada; o diafragma; a pílula do dia seguinte; o DIU de cobre e a camisinha (feminina e masculina).