Quem tem mais de 35 anos conhece bem a caxumba. No final do século passado, a doença era comum. Com o avanço da vacinação, os casos diminuíram consideravelmente, mas voltaram a ser registrados recentemente. “Em Içara houve um pequeno surto em apenas uma empresa, onde três colaboradores tiveram a doença”, informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Laura Maté. A maioria dos casos notificados foi em adultos jovens que não tinham vacinação. “Já fizemos as ações de vigilância e imunização de todos”, ressalta.
Não é só esta doença que apresenta febre o inchaço no pescoço, já que atinge as glândulas salivares. Esses sintomas também podem ser causados por outras doenças, por isso a importância de procurar atendimento médico”, observa. A caxumba é transmitida através de gotículas de secreção e saliva, assim como a gripe. “Se a pessoa infectada colocar as mãos na boca ou no nariz e, na sequência, tiver contato com os outros, pode passar o vírus”, salienta.
“Para evitar o contágio, devemos ter os cuidados que se tem com a gripe. O mais importante é deixar os ambientes arejados, principalmente no caso das salas de aula e locais de trabalho”, afirma. “O paciente deve permanecer em repouso e se hidratar. Quem está infectado também deve permanecer afastado da escola ou trabalho”, sublinha. “A caxumba faz parte do calendário vacinal das crianças, mas os adultos também devem se imunizar, pois a dose ainda protege contra o sarampo e a rubéola”, explica.
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