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Cotidiano

Memórias escolares ressurgem após 28 anos

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Os laços construídos na infância não se apagam com facilidade. Toda turma tem o mais levado, o aluno retraído, o artista e aquele que é o mais amigo de todos. Após 28 anos sem contato, a professora Clélia Regina Barcelos lembra com carinho de todos os primeiros alunos do Centro de Educação Infantil Arco-irís. As fotos ajudaram a revigorar ainda mais a memória. Além disso, possibilitaram reencontros com lembranças entre lágrimas e abraços neste sábado, dia 29.

“Eu passei em primeiro lugar no concurso e poderia ter escolhido lecionar perto de casa. Quando fui me apresentar aos pais na comunidade de Boa Vista, muitos achavam que não iria ficar o ano inteiro. Eu tinha que andar 4,5km para chegar até a creche. No caminho me unia aos alunos. Minha família ainda se mudou para Imbituba. Neste período, os pais dos estudantes me deram abrigo para continuar aqui”, lembra Tia Quéia.

“Eu já era aposentada quando conseguimos recursos da Marinha para a construção. Fui informada numa sexta-feira para a entrega da documentação na segunda. Quando há vontade, as coisas acontecem. Conseguimos o contrato do terreno e os orçamentos necessários. E a obra foi ainda maior do que o que o projeto”, relembra a ex-presidente da Entidade Feminina Içarense Assistência Social, Maria Tereza Canto Gastaldon.

A creche inaugurada em 1988 garantia alimentação dos pequeninos. Alguns tomavam também banho no local. E quando ficavam doentes, recebiam os devidos cuidados. “Foi o melhor momento de minha vida”, coloca uma daquelas crianças, Adalberto da Luz Gabriel. “Esse encontro me tocou muito”, garante Terezinha, aos 82 anos, com uma bengala de companheira para a locomoção, mas de memória intacta.

Novas fotos para ficar na memória

A mobilização dos ex-colegas de classe para o reencontro começou pelo Facebook. A foto postada na rede social proporcionou nostalgia, posteriormente a troca de contatos e a consequente criação de um grupo pelo Whatsapp. Assim surgiu também a proposta de reunir a turma para encenar as fotos que eternizaram os momentos do passado na sala de aula, no refeitório, na sala da soneca e no parquinho, atualmente, em um novo local e ainda maior.

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