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Cotidiano

Mina 101: MPF pede suspensão da lavra

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A lavra deverá ser suspensa até que a Carbonífera Rio Deserto prove que o secamento de poços na região de Santa Cruz não ocorreu por causa das atividades no subsolo. Ao menos esta é a recomendação do Procurador Federal Darlan Airton Dias para a Fatma e Departamento Nacional de Produção Mineral. A manifestação foi assinada pelo integrante do Ministério Público Federal nesta segunda-feira, dia 19.

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A verificação relatada em audiência é de um fenômeno atípico simultâneo a infiltração no interior da mina. A queda de água chegou a ser comparada com uma cachoeira. Logo, motivou o uso do princípio da precaução. "Considerando que a dúvida quanto a causa do secamento dos poços deve militar em favor do meio ambiente e da comunidade, pois se, posteriormente, for confirmada que a causa é da mina a perda das águas será irreparável", consta no relatório.

A recomendação resultou da vistoria de 13 poços na região agrícola de Içara e da visita nas galerias de carvão. A empresa participou com a engenheira química Rosimeri Venâncio Redivo, o geólogo Antônio Jornada Krebs e Marcos Imério Leão. O MPF indicou o geólogo Sidnei Luiz da Cruz Zomer. O Movimento Içarense pela Vida foi representado por Antônio Matiola. Já a Fundação Municipal do Meio Ambiente participou com o geólogo Gelson Rigo.