Cotidiano | 28/08/2013 | 12:04
Na falta da água, família apela ao improviso
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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A elevação de poços na comunidade de Espigão não ocorreu da mesma forma para Nelson Rodrigues. Após dias de chuva, ele resolveu verificar a ponteira. Mas não obteve sucesso. Chegou inclusive a jogar água para dentro da perfuração. O que observou foi a rápida absorção sem dar chance para a medição.
"A ponteira tem 20 metros de profundidade. Nunca havia secado. Os vizinhos até pegavam água daqui. Agora eu que dependo da ajuda deles. Para garantir água no banheiro e a cozinha cavei um pequeno reservatório na superfície. Mas é água que tem dejetos de animais. Não é adequada para o nosso consumo e não atinge o lençol freático para abastecer a ponteira", coloca.
"Não sabemos o que fazer. Para receber água do Samae [Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto] temos que pagar R$ 350 a cada dois dias. O custo é muito alto. Teria que trabalhar só para garantir o abastecimento da casa. Se for para abrir uma nova ponteira, não temos garantia de que haverá água", completa.
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