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Cotidiano

“Não comprei votos”, afirma ex-conselheira

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“Não comprei votos”, garante a ex-conselheira tutelar de Içara, Carla Cinthia Araújo Carvalho. Um inquérito policial foi aberto e o Ministério Público a denunciou por supostamente ter comprado votos na época da eleição do Conselho Tutelar. A mesma ação civil pública decidiu de forma interlocutória que o cargo deixasse de ser exercido.

“Carla e eu ainda não fomos notificadas oficialmente. Essa decisão precisa ir para o jornal para ser publicada pelo fórum e ainda não recebi qualquer tipo de notificação”, declara a advogada Nadir Ferreira Zappellini. “Não há assinatura da Carla e nem do marido nas notas e as testemunhas no inquérito estão bem contraditórias”, alega.

“Respeito a decisão do juiz, mas no meu entendimento não há indícios para se deferir uma liminar para o afastamento”, acrescenta. Também de acordo com a advogada, caso não tivesse pedido exoneração, Carla poderia continuar a exercer a função até ser notificada. Com 16 anos de carreira, ela permaneceu durante um ano e quatro meses no cargo.

“Pedi exoneração por questões de saúde, mas sempre honrei a minha profissão e busquei fazer o melhor em defesa dos direitos da criança e do adolescente”, exclama. “Saio de cabeça erguida e com a certeza de que fiz tudo de forma ética e profissionalmente correto", assegura. “Não foi pedido prestação de contas no edital do concurso. Eu faria questão de declarar tudo o que foi gasto, pois trabalho de forma correta e transparente”, assegura.

“Eu lutei muito para chegar ao cargo de conselheira e consegui isso pela minha dedicação e esforço, trabalhando sempre conforme a lei determina”, fala. “Não desapontei as pessoas que votaram em mim. Escolheram-me porque conheciam a profissional séria que sempre fui” orgulha-se. “Acredito na justiça e sei que chegarão à conclusão de que eu não fiz nada de errado”, finaliza.