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Cotidiano

Natália Freitas, do anonimato até a Disney

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A perda dos pais aos 10 anos fez Natália Freitas ser uma criança introspectiva. Na época, a diversão ao chegar do colégio era desenhar. Mas à medida que cresceu, percebeu que não era somente um hobby. "Decidi, contra a vontade da família, estudar na Escola de Belas Artes", indica. No ambiente acadêmico descobriu então a animação. De brincadeira, ganhou também os primeiros prêmios enquanto fazia comerciais em Porto Alegre (RS). E, através de tutoriais, ingressou no estudo de técnicas 3D.

"Foram seis anos até chegar à Alemanha", indica. Era o sonho da jovem mineira. Mas ainda faltava foco. Natália pensou ser animadora 3D. Entretanto, descobriu que seu dom estava na modelagem e na criação das texturas. A convocação para o teste na Disney foi recebida na porta de um cinema. Mas precisou comprovar o talento por três meses. Quando entrou para a equipe de Moana, os primeiros trabalhos foram pequenos itens, como uma banana. "Mas eu queria ser desafiada", aponta.

"Aprendi muito. Independente da área, sempre podemos fazer melhor", acrescenta. A história por trás do sucesso da artista que chegou à Califórnia para fazer parte de um dos maiores estúdios de animação do mundo foi apresentada no jantar de negócios do Núcleo Associativo de Jovens Empreendedores de Içara nesta segunda-feira, dia 13. "Vou em julho para o Canadá estudar animação. Me identifiquei muito", relata o içarense Renan Roecker Nunes, de 21 anos.