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Cotidiano

Ângelo Zanelatto reconta história da escrita

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Em tempos de fragmentações da escrita nas redes sociais e gadgets eletrônicos, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Ângelo Zanellato criou uma caverna para recontar a história da escrita. O projeto “Zanellato conectado: Reconfigurando a escrita” mobilizou as turmas do 1º ao 5º ano na construção de uma caverna com colagens de desenhos contando também a história dos números. Além disso, os jovens desenharam o pastor, as ovelhas e as formas de contagem daquela época: nos dedos, pedrinhas, nó nas cordas.

“Iniciamos os trabalhos conversando com as crianças sobre o projeto; a importância da escrita e sobre os avanços tecnológicos que nos dão praticidade, mas que precisamos usar com responsabilidade. Depois disso, os alunos assistiram ao filme “Os Grunds” que relata a vivência e a sobrevivência das pessoas no tempo das cavernas, onde por meio do carvão vegetal e papel pardo interpretaram o que haviam compreendido e a caverna começou a ganhar corpo”, conta a professora do 1º ano, Altina Maria Tournier Warmiling.

Cada aluno também teve que levar uma fruta para representar a alimentação do tempo das cavernas. “Foram momentos especiais”, diz a aluna do ano 2º ano, Maria Laura Ghisi Maciel. “Toda a escola se encantou com a caverna e os alunos do 5º ano matutino visitaram, pediram para falarmos como surgiu a ideia e quiseram participar. Eles fizeram trabalho em argila. O projeto está em andamento, portanto, vamos ainda estudar sobre a lousa, o papiro, as mudanças ocorridas na escrita e o uso da tecnologia”, lembra o diretor Claudiomir da Silva.

“Pretendemos, com esse projeto, assegurar uma ação pedagógica coerente que possibilite aos alunos o uso das múltiplas linguagens nas práticas sociais de leitura e escrita”, conta o secretário municipal de Educação, Antônio de Mello. A atividade finalizará com um livro de história em quadrinhos produzido pelos estudantes. “Queremos oportunizar momentos de reflexão e ação, que auxiliem a conscientização e estimulem a mudança de hábitos referente à leitura e à forma correta de utilizar a tecnologia”, complementa a coordenadora pedagógica, Lidiane Alves.