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Cotidiano

OMS declara fim de emergência do Zika

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência internacional decretada em fevereiro devido às consequências neurológicas do vírus Zika. De acordo com o coordenador da organização, David Heymann, a situação do vírus agora precisa de atenção a longo prazo. A decisão foi tomada após reunião do comitê de emergência formado pelos principais especialistas do mundo na área.

A OMS recomenda que os países que enfrentam a epidemia de zika tenham outros métodos de detecção de consequências neurológicas do vírus, além da medição da cabeça dos recém-nascidos, medida já adotada pelo Brasil e que pode levar ao diagnóstico de microcefalia. Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015.

Brasil mantém emergência nacional

Um ano após declarar emergência nacional em saúde pública em razão do aumento de casos de microcefalia associados ao vírus Zika, o governo brasileiro decidiu manter a situação. “As consequências da microcefalia são muito graves. O Brasil está acumulando conhecimento muito amplo sobre o vírus Zika, por meio de inúmeras pesquisas que estamos financiando. E nós entendemos que, como somos o país com maior incidência, devemos manter ampla vigilância”, aponta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A partir de agora, bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gravidez, ainda que não apresentem sintomas no nascimento, serão acompanhados até os 3 anos. A recomendação de ultrassonografias durante o pré-natal aumentou para duas numa tentativa de identificar alterações neurológicas em meio à gestação. Além do exame realizado no primeiro trimestre, ele passa a ser repetido por volta do sétimo mês de gravidez. Os repasses para esse atendimento, segundo o ministério, serão de R$ 52,6 milhões.