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Cotidiano

Por mais espaço nos atendimentos prioritários

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Estava em um supermercado quando algo chamou a atenção: o caixa de atendimento preferencial. Eu, assim como uma boa parcela das pessoas não gozamos de prioridade, ou porque não possuímos deficiência, temos idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, somos gestantes, lactantes, estamos com crianças de colo ou somos obesos (mesmo que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos, segundo o mapa da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – Abeso), mas, esse último requisito é outra conversa.

Pois bem, o que realmente me prendeu a atenção foi o fato de ver que pessoas nessas condições não estão podendo usufruir desse amparo legal, e aí, vejo que tanto a legislação quanto o bom senso dos gestores estão em débito com o social e explico o porquê. Quem já viu um caixa de atendimento preferencial com espaço suficiente para uma cadeira de rodas passar, ou, bengalas, pessoas obesas ou com crianças de colo? É, eu nunca vi!

É claro que o transporte público também deixa a desejar, já que deveria facilitar o acesso dos portadores de deficiência adaptando os veículos como determina a lei, mas aí nos esbarramos com as velhas desculpas sobre licitações, gestão pública, orçamento e por aí vão. Mas aqui o assunto é particular! Adaptar o acesso para atendimentos prioritários além de Legal (no sentido jurídico) é moral e dá ao cliente um olhar de conforto para comprar em um estabelecimento que permita a entrada e saída real a seus serviços e produtos.

Mas, e por que no geral isso acontece? Porque a Lei não é específica em suas diretrizes, por exemplo, espaço de um caixa para o outro. E precisaria, nesse caso as regras para saber disso? Não, não precisaria! Agora, vamos lembrar que preferência não significa exclusividade, podendo ser atendido quem primeiro chegou, o que deve imperar sempre é a velha história, o RESPEITO.