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Recuperação do lixão depende do Estado

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A discussão retomada na Câmara Municipal sobre a recuperação do antigo lixão do Poço Oito aponta para um problema principal: falta de vontade política e pressão popular. É que o terreno inativo há mais de quatro anos deixou de prejudicar diretamente os moradores. Isto porque não emite mais cheiro desagradável. Porém, continua a se decompor e poluir o solo.

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Conforme a administradora da Santec, Celiane Mazzuchello, a empresa ainda não iniciou as devidas obras no antigo lixão do Poço Oito porque não possui a licenciamento para isso. O documento necessário teria que ser repassado pela proprietária do terreno que, segundo ela, é a Prefeitura de Içara. Já a Administração Municipal se esquiva da posse, pois o espaço seria da mineradora que também utilizava o local, a CSN.

Além do desentendimento sobre a propriedade, a ociosidade no processo também está atribuída a um pedido de recursos para o Governo do Estado. O dinheiro seria empregado na transferência total do lixo depositado no antigo lixão do Poço Oito para o aterro da Santec. O ofício com esta reivindicação foi enviado em 2006, pelo então secretário regional, Gentil Da Luz. A resposta ainda é aguardada.

“O projeto de remediação aprovado pela Fatma, muito antes da Santec existir, consiste em juntar todo o lixo numa só célula no próprio local, fazer valas de captação de chorume e águas pluviais e o cercamento da área. Caso fosse executado o projeto de remediação, toda a área em torno estaria inviabilizada como zona industrial. Por esse motivo a Prefeitura Municipal de Içara solicitou a empresa aguardasse uma resposta do Governo Estadual”, destaca Celiane. Esclarecemos também que este é o único compromisso assumido pela Santech que encontra-se pendente”, completa.