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Cotidiano

Retrans requisita aditivo de 42,04%

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O preço por tonelada de lixo recolhida em Içara é atualmente de R$ 88. No entanto, a Retrans já requisitou em dezembro um reajuste para compensar o valor defasado. “A empresa solicitou um aditivo. Eles pedem cerca de R$ 130 por tonelada”, afirma o diretor administrativo do Samae de Içara, Fabiano Zeilmann. O reajuste representa 42,04%. O mesmo serviço é feito no Balneário Rincão por R$ 125.

O novo valor da taxa de coleta de lixo de Içara deve ser divulgado ainda nesta semana. O município também se prepara para nova licitação, que ocorrerá em agosto. A cidade coleta aproximadamente 800 toneladas de resíduos mensalmente. O investimento médio é de R$ 70,4 mil a cada 30 dias somente para coletar o material. Já o depósito na Santec custa R$ 88 por tonelada.

De 11,6 mil habitantes na baixa temporada, o Balneário Rincão chega a ultrapassar população de 200 mil moradores no verão. Com o aumento de pessoas na cidade, aparecem também os problemas, a exemplo da coleta de lixo, amplamente discutida no início da temporada. Para dar conta da demanda, o município contratou duas empresas coletoras. A Retrans, que já fazia a coleta, e a Recicla, que também foi contratada em caráter emergencial.

O compromisso das empresas com o Balneário Rincão segue até o final da temporada, ou seja, em março, quando haverá nova licitação para contratação para a prestação do serviço. Por enquanto, as empresas recebem R$ 125 por tonelada recolhida na alta temporada e cobrarão R$ 161 caso o contrato seja prorrogado. “Estamos no período de elaboração da licitação para contratar o serviço de coleta. Neste contrato, vamos inserir exigências e penalidades, que não pudemos fazer agora”, contou o diretor-presidente do Samae, João Raupp.

No Balneário Rincão, a coleta na alta temporada passa de 45 toneladas de lixo por dia. Em comparação com janeiro do ano passado, a produção de resíduos aumentou consideravelmente, já que naquele mesmo período foram recolhidas em média 25 toneladas/dia. O valor total pago nesta temporada as duas empresas chega a R$ 175 mil. No aterro sanitário, são mais R$ 90 por tonelada.

Conforme Raupp, as duas empresas dividem o faturamento da coleta. “A Retrans nos liberou para contratar outra empresa para auxiliar na coleta, tendo em vista que eles não conseguiram atender a demanda, com novos caminhões e contratação de pessoal”, explicou. Para atender todo o município, a Retrans ficou com a responsabilidade de recolher o material na área central do município e na Zona Sul. Já a Recicla faz o recolhimento nos demais bairros e localidades do município.