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Cotidiano

Santuário celebra amizade com Morro Bonito

Ana Maria e Zerifo Giassi contam história de devoção na comunidade

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A ideia era construir um abrigo para idosos, educandário ou então uma casa de recuperação para dependentes químicos. “Eu trabalhava com plantas medicinais e acreditava que poderia curar todos. Vinha todos os dias aqui e cheguei a conseguir 10 voluntárias. Mas resolvi deixar o terreno em nome de Deus”, coloca Ana Maria Zilli Giassi. “Recebia muito aqui o bispo Dom Paulo de Conto. E das conversas que tínhamos num quiosque surgiu a proposta então de uma nova morada para Deus num santuário”, completa.

“O que a gente faz em nome de Deus não assusta"
Ana Maria Zilli Giassi – doadora de 13,5 hectares ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus
Ana Maria chegou a manifestar interesse em ser freira carmelita em São Paulo. Mas a avó queria que a neta ficasse próxima. As rezas deram certo e a jovem conheceu então Zefiro Giassi na festividade de São João, em Primeira Linha. Eles se casaram, residiram em Quarta Linha, mas logo se mudaram para Morro Bonito, onde moraram na varanda da escola. A fé sempre foi um dos pilares da família. Zefiro foi capelão e Ana foi catequista, coordenadora do curso preparatório para o batismo e ainda ministra da Eucaristia.

“Não teremos nenhum empreendimento próximo, nem possuo imóveis próximos. Nossa relação com a comunidade é de amizade pelo carinho em que nos acolheram aos 18 anos. Pelo menos uma vez por semana ainda venho aqui na comunidade. Acompanho as obras, mas não interfiro. A construção é da Igreja”, afirma Zefiro. “Foi um grande desafio por toda a programação e o tempo curto para execução. Vai ser um marco para toda a região. Se não tivesse o santuário, o asfalto não chegaria neste momento”, ressalta o empresário.

O lançamento da pedra fundamental ocorreu em 29 de junho de 2013. Além da estrada, havia somente uma cruz. Quase quatro anos depois, o santuário já está pronto para as celebrações. Mas os trabalhos continuarão por mais um ano para a conclusão da réplica do caminho de Jerusalém em 3,5 hectares. “É uma obra que representa o coração do povo. Foi construída pela comunidade e isso só ocorre quando há fé”, enaltece o bispo Dom Jacinto Inácio Flach. “É a obra mais ousada da Igreja no Sul do Brasil”, afirma.