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[Jornal Gazeta]

Cotidiano | 15/10/2014 | 09:39

“Ser professor é apaixonante”

Especial do Jornal Gazeta

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“Aquele que ensina uma arte, uma atividade, uma ciência, uma língua”. Esse é o significado da palavra professor de acordo com o dicionário Aurélio. Os profissionais devem ser lembrados diariamente devido a essência do trabalho que exercem, mas uma data em especial no ano serve para homenagear às pessoas que dedicam seus dias ao ensinamento: 15 de outubro.

Formado há 20 anos, Jairo de Bittencourt, de 55 anos, teve passagens pelas escolas Antônio Colonetti, Lúcia de Lucca, Paulo Rizzieri e Colégio Cristo Rei. Em Criciúma, lecionou na Satc e no Universitário. Além disso, atuou na escola Francisco Galotti, em Tubarão. Atualmente ensina na Escola Municipal Ângelo Zanelatto e na Escola Estadual Antônio Guglielmi Sobrinho.

“Ser professor é apaixonante. Você trabalha com adolescente, com pré-adolescente, também já fui diretor de escola. São desafios que você tem que trabalhar. É gostoso ser professor. Quando vier a minha aposentadoria não sei se vou conseguir ficar em casa, porque quem trabalha com jovem é outro papo, como eles dizem, é uma experiência muito boa”, destaca.

“Educar quem tem que fazer é o pai e a mãe, em casa. Muitas pessoas confundem que o professor tem o papel de educador. E não é assim. O professor é meramente um mediador. Ao mesmo tempo que ensina o aluno, ele aprende”, coloca. “Vamos dar aula para crianças onde o pai e a mãe não estão presentes, onde a estrutura é deficitária. Tem também toda a problemática de drogas. Então você tem que saber trabalhar com isso”, coloca.

“Prestei vestibular para o curso Direito e História, como passei para História resolvi cursar e gostei. Pedi exoneração do Poder Judiciário e fui trabalhar no Magistério”, destaca. “Estou me aposentando e às vezes tenho pena de quem está entrando hoje, porque há lugares em que o professor acaba apanhando do aluno. Muitas vezes é humilhado, então o professor tem que saber ser pulso firme. Claro que não vai usar de autoritarismo exacerbado em sala de aula, mas tem que saber dosar”, acrescentou.