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Cotidiano

Simone Cândido: Alice Dimas Mendes, um exemplo de resiliência às outras mulheres

Ter amigos e familiares para suporte faz toda a diferença na luta contra o câncer

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Em agosto de 2020, Alice fez seu exame de mamografia e o mesmo não havia acusado nada, estava normal. Até então estava muito tranquila, com exames em dia, mas de repente seu corpo começou a sinalizar de que havia algo errado. Uma das mamas começou a inchar, teve febre, foi ao hospital o médico prescreveu antibiótico e anti-inflamatório. Quando a mama desinchou ficou o nódulo.

Assim começaram as investigações. A médica que fez o ultrassom não realizou nenhum comentário sobre o que havia visto no exame. O ultrassom já veio com urgência por causa de uma suspeita de malignidade. Entretanto, demorou um pouco para ela fazer a biópsia e consultar com a mastologista.

No dia anterior a consulta com o mastologista, Alice abriu o exame e foi pesquisar do que se tratava. Descobriu que era um câncer agressivo de grau três. Foi um dia muito difícil. Na conversa com o profissional, veio então a confirmação. Dali para frente Alice teria que lutar contra o tumor, fazer as quimioterapias...

As suas irmãs Cenilda, Adriana e Zélia, seu esposo Edemar e amigos, deram total apoio. Suas irmãs cuidaram do sobrinho, Luiz Fernando, com apenas dois anos e meio. Ajudaram com as tarefas domésticas e o preparo das refeições que Alice gosta para que sinta-se bem.

A palavra câncer dá um baque na vida de quem o descobre. Muitos acreditam que seja sentença de morte. Mas Alice ressalta que aprendeu que hoje existem tratamentos sofisticados e que a cura é possível sim. O apoio é fundamental durante o tratamento. Ter amigos e familiares para darem suporte ou até mesmo conversar faz toda a diferença.

Rede de apoio à disposição

A Rede Feminina tem um papel fundamental. Com 15 dias de tratamento começaram a cair os cabelos, Alice procurou atendimento e a Cris, junto com outras voluntárias, ofereceram perucas. A Associação Amigas do Peito de Içara tem uma sala na Casa Rosa onde recebem doações de cabelos e, em parceria com uma voluntária da cidade de São José, faz perucas para serem doadas. Há também outros atendimentos para suporte das pacientes.

“A Ampi, que é composta por mulheres que já passaram pela experiência do câncer de mama, tem como papel principal acolher as mulheres que estão passando pelo câncer de mama, dando todo o apoio psicológico, emocional, com exames, empréstimo de perucas, doação de lenços e turbantes, ajudando e fortalecendo essas mulheres durante o tratamento do câncer”, indica a presidente Edna Benedet da Silva. Além dela, foram fundadoras Iêde Cardoso e Silvana Bittencourt.

As quimioterapias já foram finalizadas. O próximo passo é a cirurgia de mastectomia. Depois disso continua o tratamento. Hoje em dia, Alice incentiva outras mulheres a fazerem seus exames e cuidarem da saúde. Alice não usou peruca, acostumou com o turbante e assim sente-se bem, mesmo sentindo falta dos cabelos. O apoio de todos ao seu redor a deixou mais tranquila. Segue firme acreditando que cada dia está mais perto da cura.

Albertina Niehues, presidente voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Içara, lembra que o Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e colo de útero. As voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer durante todo esse mês estão com um calendário de palestras em empresas para orientação.

O atendimento no ambulatório também tem horário diferenciado esse mês. Todas as quartas-feiras o horário está estendido até às 20h. Aos sábados das 8h às 12h, além da presença na Praça da Matriz São Donato com o apoio da Ampi, Berço dos anjos e da Unesc. Os Contatos da Rede Feminina são (48) 99912-5222 (WhatsApp) para agendamentos ou (48) 3432-3461 (fixo).