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Cotidiano

Simone Cândido: Quando uma mãe devolve um filho para Deus

Expressar essa dor através das lembranças e da saudade pode e deve ser feita se assim essa mãe desejar

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Sempre pensamos que os mais velhos devem partir antes. Nem sempre é assim que acontece. Mães zelam por seus filhos, desejam o que de melhor possa lhes acontecer. E quando acontece uma fatalidade? Tudo muda. A notícia de que um filho faleceu deixa qualquer mãe desolada. Para uma mulher que perdeu o marido se chama viúva, já quem perde um filho nem nome tem.

Para quem nunca passou por isso é “fácil” julgar os sentimentos dessas mulheres. Algumas jamais se recuperam dessa dor inimaginável. Outros as julgam por continuarem postando fotos e vídeos do filho. Para essas mães, seus filhos jamais irão morrer. Estarão sempre guardados em suas belas lembranças. Isso não significa cultuar esse filho ou filha que se foi. E sim guardar vivas essas lembranças para que nunca se apaguem de seus corações e pensamentos.

Nós que estamos olhando de fora dessa situação de difícil da perda da presença física, podemos apenas imaginar o que essa dor pode significar. Jamais saberemos como ela realmente é. Dependendo da religião que essa mãe professa, ela acredita na eternidade de uma forma diferente. Aguardam ansiosas o dia em que poderão estar novamente com seus filhos. Na eternidade poderão lhes abraçar novamente, sentir que todo esse tempo foi de cura.

Não julguemos essas mães. Façamos preces por elas para que essa dor terrível e inimaginável seja amenizada. Cada mãe sente de uma forma. Expressar essa dor através das lembranças e da saudade pode e deve ser feita se assim essa mãe desejar. A vida aqui na Terra continua, mas não diga que a morte é o fim desses que vão antes das suas mães. Eles estarão para sempre gravados em cada mãe.

Que cada mãe que entregou seus filhos sinta essa for amenizada pelo amor que sente por seu filho(a) e nós que estamos próximos delas possamos somente ter empatia sem julgá-las.