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Cotidiano

Simone Cândido: Vencendo o preconceito, um conto sobre o respeito mútuo

Cada pessoa é um ser humano diferente e, assim sendo, todos devem viver com respeito

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Em uma cidade do interior vivia um adolescente chamado Arthur. Desde muito pequeno, sentia-se diferente dos outros garotos. Não era muito sociável. Na escola o tratavam com indiferença. Seus pais notavam que quando voltava da escola sempre ficava triste. Arthur não conseguia entender o que de fato acontecia com ele parecia um peixe fora d´água. Seus pais questionavam o motivo de tanta tristeza e lhe davam todo amor e carinho que o menino precisava.

Já na escola não acontecia o mesmo. Certo dia Arthur relatou que seus colegas de idades entre nove e 11 anos jogaram pequenas pedras nele. O menino ficou espantado com a atitude dos colegas, a professora o levou para conversar com a psicóloga e ela lhe disse: “Arthur, não tem nada de errado com você. Somos pessoas humanas e cada um de nós tem suas particularidades e seu jeito de ser. Seus amigos sim precisam aprender a terem respeito pelos outros”.

Os pais dos colegas foram chamados na escola para uma reunião. Para o espanto da professora e da diretora, alguns pais eram preconceituosos. Um deles disse: “Esse garoto é muito esquisito. Não será uma boa companhia para meu filho”. A psicóloga que também estava presente se manifestou: “O senhor precisa aprender que o respeito vem de casa, você e seu filho precisam respeitar as diferenças. Arthur é um menino como qualquer outro, seu jeito de ser não o faz menor que qualquer um dos outros meninos”.

Após essa reunião, os outros meninos pediram desculpas para Arthur e passaram a conversar com o colega de classe, entenderam que cada pessoa é um ser humano diferente do outro e assim sendo todos podem viver em harmonia com respeito mútuo entre todos. Passaram-se alguns anos, Arthur formou-se em direito e hoje pode demonstrar que todos têm o direito de ir e vir, sendo nós mesmos, vencendo os preconceitos ao longo do caminho.