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Uma nova vida após a luta contra o câncer

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O histórico na família é um alerta para Jaqueline Cardoso realizar anualmente o exame preventivo no colo uterino. Aos 38 anos, todos os resultados recebidos na Rede Feminina de Combate ao Câncer até agora foram favoráveis à saúde. “É uma oportunidade que temos. Não paga nada para fazer o teste”, ressalta.

Foi devido ao diagnóstico precoce que Maria Irene Milioli Mangili conseguiu se recuperar rapidamente. Na época ela tinha 42 anos. “Estava ainda na primeira camada do útero. Não precisei nem passar pela radioterapia. Apenas retirei o tumor maligno”, lembra a professora aposentada de 62 anos, atualmente, voluntária na entidade.

REDE FEMININA: Fundada em 25 de junho de 1991, a entidade realiza cerca de 20 exames no colo uterino ao dia, além de fazer o encaminhamento para mamografias. A sede fica no Hospital São Donato. Telefone (48) 3432-3461.
Além do diagnóstico precoce, o apoio da família, dos amigos e manutenção da autoestima é fundamental para enfrentar a doença. “Antes a preocupação estava ligada apenas ao aspecto físico, ou seja, extinguir os tumores do corpo. Hoje o tratamento já evoluiu”, sublinha a psicóloga Natalia Costa Lemos.

Somente em Içara, pelo menos 142 pessoas estão em tratamento. “Desse total, 60% são mulheres na luta, principalmente, contra o tumor na mama. No caso dos homens, a incidência é mais frequente na próstata. E quando descoberto, costuma ser mais grave devido ao diagnóstico tardio”, coloca o secretário municipal de Saúde, Lauro Nogueira.

NASF: O Núcleo de Apoio a Saúde da Família oferece acompanhamento gratuitamente. No caso de suspeita de qualquer alteração, a investigação inicia então pela unidade de saúde mais próxima. Telefone (48) 3461-3704.
“É preciso não ter medo de ir ao médico. Se eu não observasse meu corpo talvez não estaria mais aqui. Ao tomar banho, notei que havia algo estranho, procurei um médico e fiz exame para confirmar. Faz mais de dois anos que descobri o câncer testicular. Hoje tenho vida normal. Estudo, trabalho e faço academia”, aponta o jovem Calebe Borges, de 25 anos.

“O câncer mudou minha forma de lidar com as pessoas, família, trabalho e os problemas. Ensinou-me que é preciso ter fé em Deus. Hoje vivo a cada dia como se não houvesse o amanhã. O tratamento, as consequências e as reações são complicadas, mas só pelo fato de estar vivo, sou feliz”, acrescenta.

AMPI: A Associação as Amigas do Peito foi criada em 14 de dezembro de 2005. Atualmente conta com 40 mulheres associadas, das quais, duas ainda enfrentam o câncer de mama. Além de reuniões e recreações, a entidade oferece lenços e perucas para ajudar na autoestima. Telefone (48) 9680-8965.
Para Iede Cardoso dos Santos, a descoberta do câncer de mama ocorreu aos 53 anos. Foram cinco anos de tratamento até que tivesse o diagnóstico da cura. “Hoje ainda faço uma bateria de exame a cada ano. Quem passa por essa experiência ganha uma sobrevida que deve ser exercida com responsabilidade”, enaltece aos 65.

“Se sentir amada e acolhida pela família é parte do tratamento. A orientação é nunca se isolar. É preciso ir à luta. A medicina dá até 95% de chance de cura quando o câncer é descoberto precocemente”, indica. Como presidente da Associação Amigas do Peito, Iede se empenha atualmente no apoio a mulheres com o mesmo tipo de câncer e também atua para que os exames de diagnóstico sejam inseridos na rotina feminina.

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