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Cotidiano

Via Rápida se torna visível

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As primeiras obras da SC-446, conhecida como Via Rápida, já podem ser facilmente visualizadas. Ontem, foi realizada a primeira reunião da Comissão de Acompanhamento de Obra. A intenção é a cada mês apresentar um relatório do andamento da construção do novo acesso de Criciúma à BR-101, passando por Içara.

A frente de trabalho mais visível está no trevo da avenida Gabriel Zanette, no bairro Próspera. No início do Lote 2, executado pela empresa Setep, está sendo concluída a pavimentação de um desvio para o início da construção de um viaduto. Seguindo o traçado da futura rodovia, um pouco a frente do Batalhão da Polícia Militar, as obras se concentram na preparação do terreno, como drenagens. Já no Lote 1, de responsabilidade da Ivaí Engenharias e Obras, existem duas frentes de trabalho. Uma na região da Primeira Linha e outra nas proximidades da Terceira Linha. No local estão sendo realizados limpeza e desmatamentos.

O presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, explica que toda obra em Criciúma precisa de uma atenção especial, devido às diversas áreas mineradas. Por isso, um dos próximos passos na construção da Via Rápida serão as sondagens para garantir que as obras de arte serão seguras.

As frentes de trabalho empregam diretamente, no momento, aproximadamente 100 trabalhadores para a construção da obra e mais 10 para consultoria. “Conforme as obras andarem será preciso um número maior de trabalhadores”, coloca Meller.

A falta de verba não será empecilho para a construção da rodovia, pelo menos foi essa a garantia dada pelo presidente do Deinfra. Meller explicou que a obra, faz parte de um pacote financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que já liberou a primeira parcela, um total de R$ 56 milhões para o pagamento dos prestadores de serviços.

Um problema ainda a ser resolvido é parte das desapropriações. O presidente do Deinfra garante que as empresas possuem terreno suficiente para mais de um ano de trabalho. Porém, ainda faltam ser indenizados alguns proprietários. “Temos indenizadas e pagas de 70% a 75% das desapropriações”, conta o presidente. “Nos próximos dias a comissão de desapropriação do Deinfra irá procurar os proprietários, que ainda não foram indenizados, mas garanto a vocês, que as indenizações não irão atrasar as obras”, garantiu Meller.

Também foi debatido no encontro de ontem, a parte do terreno pertencente ao 9º Batalhão da Polícia Militar, que servirá para a construção de umas das alças de acesso da Via Rápida. Os policiais colocam que o local não serve apenas como campo de futebol, mas também para a instrução de novos soldados e pedem atenção especial do Deinfra. Sobre essa questão Meller, disse que há a possibilidade de mudar o projeto e apresentar para aprovação do BID, mas não deixou claro se o terreno da PM será usado ou não.

Representantes da Associação de Moradores do Jardim Maristela também estiveram presentes na reunião e questionaram sobre futuras obras da Casan e Celesc. O presidente do Deinfra garantiu que as entidades governamentais já possuem conhecimento do projeto da Via Rápida e que trabalharão sem precisar danificar o asfalto.

No dia 6 de maio, às 16 horas, será realizado mais um encontro, que é aberto aos interessados, porém a Comissão de Acompanhamento da Obra será formada por representantes das administrações municipais, câmeras de vereadores, entidades empresariais e do comércio de Criciúma e Içara, além da Unesc, Deinfra, empresas responsáveis pela construção e fiscalização e associações de moradores.