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Economia

Andreia Limas: Abrir ou não abrir? Eis a questão

Em Içara, comércio optou pelo fechamento nesta quarta-feira, Feriado de Tiradentes

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Na contagem regressiva para o Dia das Mães, a segunda data mais importante para o setor, o comércio se vê diante de uma dúvida: abrir as portas no feriado de Tiradentes, nesta quarta-feira (21 de abril), e aproveitar um dia a mais de vendas ou manter as lojas fechadas, visto que não é época de pagamento e muitos serviços, incluindo o transporte público, não funcionam? Em Içara, os comerciantes foram consultados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e optaram, na maioria, pelo fechamento no feriado, retornando normalmente às atividades na quinta-feira.

Em Criciúma, por sua vez, mais de 50 lojas irão atender nesta quarta-feira, com a intenção de gerar fluxo e oportunidades para o consumidor. O funcionamento das lojas é livre e cada operação deverá atuar de acordo com a sua gestão. A recomendação da CDL é que o consumidor se informe sobre as lojas em atendimento, checando por meio das mídias digitais sobre o seu funcionamento.

Shopping centers

Na contramão do comércio de rua, o Shopping Della estará de portas fechadas nesta quarta-feira. O empreendimento criciumense retorna ao horário normal, das 10 às 20h, na quinta-feira (22), quando dará início à campanha de Dia das Mães 2021. Em parceria com a franquia O Boticário, acontece a ação de Compre e Ganhe, em que somando a partir de R$ 300 em compras os consumidores ganham como brinde uma loção hidratante da linha Cuide-se Bem.

Já o Nações Shopping estará aberto no feriado, com as lojas e quiosques funcionando das 14h às 20h e operações de alimentação, das 11h às 22h, conforme horários de funcionamento estabelecidos para o mês de abril por decreto estadual.

O Criciúma Shopping também funcionará com horários diferenciados: das 11 às 22h a praça de alimentação; das 9 às 22h a Havan; das 14 às 22h as demais operações.

E por falar no comércio...

As vendas do comércio varejista ampliado de Santa Catarina cresceram 0,3% em fevereiro, na comparação com janeiro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice inclui dados de comercialização de veículos e materiais de construção e apresenta um retrato global do varejo.

Na comparação com fevereiro de 2020, o último mês de normalidade econômica anterior ao decreto de início da pandemia, o varejo catarinense teve queda de 0,6%, enquanto o nacional retraiu 1,9% na mesma comparação. Foi a primeira variação negativa no Estado, depois de oito meses de crescimento.

Itens essenciais

Uma pesquisa realizada pela Fecomércio-SC mostra que, mesmo Santa Catarina apresentando menos desemprego e renda mais alta em relação aos outros estados, os consumidores continuam cautelosos nas compras em lojas físicas. Os principais itens comprados são considerados essenciais, como alimentos e bebidas (97,1%) e medicamentos (51,2%). Dos não essenciais, destaque para os gastos com serviços de beleza (14,8%) e vestuário (9,9%).

Serviços

Por outro lado, Santa Catarina registrou no mês de fevereiro o terceiro maior crescimento do país no volume do setor de serviços, com alta de 9,9% frente a fevereiro de 2020. O desempenho ficou acima da média nacional, que registrou queda de 2%. No acumulado de janeiro e fevereiro, houve crescimento de 7,5%, o maior entre as 27 unidades da Federação. Em comparação com janeiro deste ano, o Estado registra alta de 3,9%, desempenho também acima da média nacional (3,7%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Indústria

A produção industrial em Santa Catarina continua avançando acima da média nacional e desponta com a maior alta do país no acumulado do ano. Em fevereiro, na série com ajuste sazonal, o setor no Estado cresceu 8,1% na comparação com o mesmo mês de 2020. O resultado é o melhor entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE e maior que o do país, que cresceu 0,4%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM).

Quando se observa a variação de fevereiro em relação a janeiro deste ano, a indústria catarinense apresentou queda de 1,5%, a primeira variação negativa desde abril de 2020, após nove meses com crescimento. No acumulado do primeiro bimestre, o Estado lidera o ranking das unidades da Federação, com uma alta de 9,5%. A variação nacional foi de 1,9%, abaixo da verificada no primeiro mês deste ano, de 2,6%.