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Economia

Andréia Limas: Economia terá espaço destacado na ExpoMais 2022

Entre os temas em discussão no evento que será realizado em novembro está o cenário econômico pós-eleições

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A coluna desta semana chega com um dia de atraso, mas por um bom motivo. Estava aguardando a divulgação das atrações da ExpoMais 2022, que teve o lançamento oficial nessa quarta-feira, dia 21, na Associação Empresarial de Criciúma. Junto com a Acic, entidades ligadas ao setor produtivo, instituições de ensino da região e poder público se unem na cocriação do evento, programado para o período entre 8 e 10 de novembro.

Os eixos principais continuam sendo o Marketing, a Administração, a Inovação e a Sinergia. Todos eles estão conectados à economia de alguma forma e a relevância dessa área é evidenciada na programação, por exemplo, norteando uma das palestras principais.

O economista e jornalista Luís Artur Nogueira fará uma análise dos cenários político e econômico brasileiros pós-eleições, visto que até lá já serão conhecidos os vencedores do pleito de outubro e o plano de governo do presidente eleito para o próximo mandato.

Vale lembrar que Nogueira já esteve na ExpoMais em 2019, envolvendo o público com sua palestra interativa e surpreendendo os presentes com a forma leve e descomplicada de abordar temas relacionados à economia. “Sem economês”, como ele mesmo define.

Nomes de peso

Mesmo que a programação ainda não esteja fechada, outros nomes de peso foram anunciados para a edição deste ano, como os de Viviane Mansi, diretora de Comunicação, Relações Públicas e Sustentabilidade da Toyota na América Latina, e Fernando Rizzo, CEO da Tupy.

Também está confirmado como palestrante âncora o futurista Carlos Piazza, darwinista digital, polímata (ele promete explicar essas especializações na ExpoMais), escritor e professor. Embora pouco conhecido por aqui, Piazza é reconhecido como um expert em inovação e tecnologia, e seus efeitos nas pessoas e empresas.

Mostra de Inovação e Tecnologia

Falando nisso, outra novidade da ExpoMais 2022 é a realização da Mostra de Inovação e Tecnologia, em paralelo ao evento principal, mas aberta à visitação gratuitamente. Será uma grande oportunidade para conhecer projetos e ferramentas desenvolvidos na região.

Mais atividades

A sexta edição voltará a ter uma atividade dedicada aos acadêmicos. “O perfil do profissional do futuro! Você está preparado?” será o tema do preview para os estudantes, conduzido por Alex Kuhnen, coordenador de Educação 4.0 do Sesi/Senai SC, no dia 8 de novembro.

Nas atividades paralelas, nos dias 9 e 10, serão realizados labs, mini palestras e apresentados cases de empresas da região.

Negócio de Mulher

Em Içara, ganhou destaque esta semana o protagonismo feminino no Sul de Santa Catarina, evidenciado pelo 3º Negócio de Mulher, promovido pelo Núcleo de Mulheres Empreendedoras da ACII. O evento teve feira, rodada de negócios, além de talk sobre comunicação com Vanilsa Silvano e Vanessa Perin.

Durante o encontro, foram apresentadas técnicas que já impactaram mais de 100 mulheres para a melhoria da apresentação estratégica, seja em uma reunião de negócios, uma exposição comercial, um almoço entre família/amigos ou, até mesmo, uma abordagem despretensiosa em uma festa.

PIB catarinense

O Santander acaba de divulgar um estudo sobre a economia catarinense. Desenvolvido pelo Departamento Econômico do banco, o levantamento aponta crescimento de 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina este ano, em linha com a economia brasileira e ligeiramente acima da região Sul.

Segundo as projeções do Santander para o horizonte de 2020 a 2023, o PIB brasileiro vai avançar 2,6% em 2022, enquanto a média dos três estados do Sul terá crescimento de 2,2% no ano. Em 2020, pelas estimativas do banco, a economia catarinense recuou 2,1%, mas avançou 6,4% em 2021 – melhor desempenho entre os estados do Sul no período. Os últimos dados oficiais para as economias estaduais, do IBGE, são de 2019.

Pelos cálculos, a maior contribuição positiva para o crescimento do PIB catarinense vem do setor de serviços, que deve ter maior dinamismo este ano, com alta estimada de 4,5% – o maior resultado da região Sul.

A indústria catarinense, por sua vez, deve recuar 0,6% em 2022, após ter crescido 5,5% em 2021. Em 2020, o banco calcula que o PIB industrial diminuiu 1,9% no Estado. Já o PIB da agropecuária em Santa Catarina deve diminuir 2,6% este ano, queda menos intensa do que a prevista para o setor na média da região Sul em igual comparação (-3,9%).