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Economia

Andreia Limas: Economia traz boas notícias

Içara continua como destaque na Região Carbonífera pelo crescimento econômico

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Estamos todos precisando ouvir algumas boas notícias para ter um alívio nas preocupações mediante o cenário que nos envolve. Então, a coluna desta semana terá esse propósito, abordando dados positivos que acabam de sair na economia, inclusive relacionados a Içara.

Nos últimos anos, a cidade tem se destacado na Região Carbonífera pelo crescimento econômico, com a instalação de novas empresas, fortalecimento de outros negócios já estabelecidos, a geração de emprego e renda e a consequente melhora na qualidade de vida.

Mas é claro que sempre há o receio de retrocesso, sobretudo em um momento de tamanha instabilidade. No entanto, os números do início de 2021 mostram que o município não perdeu o ritmo, o que renova a esperança de um desempenho ainda melhor ao longo deste ano.

Empresas

A força do empreendedorismo içarense é demonstrada por dados divulgados pelo Mapa de Empresas, disponibilizado pelo Governo Federal. Eles apontam que Içara fechou o primeiro bimestre deste ano com saldo positivo entre o número de novos empreendimentos instalados e o de negócios encerrados. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a abertura de empresas cresceu 46,89% na cidade.

Na soma de janeiro e fevereiro de 2020, o município havia ganho 177 novas empresas, de microempreendedores individuais a organizações de grande porte. Nos mesmos meses deste ano, o número de empreendimentos abertos pulou para 260.

Ainda que, em 2020, 54 negócios tenham sido encerrados no primeiro bimestre e, neste ano, outras 63 empresas fecharam as portas, o saldo acumulado nos dois primeiros meses do ano passou de 123 em 2020 para 197 este ano. Assim, a cidade encerrou fevereiro com 6.601 empresas ativas.

Empregos

E qual é o reflexo imediato da abertura de empresas? A geração de empregos, como mostra por sua vez o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Também tomando por base os dois primeiros meses do ano, Içara acumula 467 novos postos de trabalho com carteira assinada, considerando o saldo de 308 empregos em janeiro e 159 em fevereiro, conforme as informações divulgadas pelo Ministério da Economia nessa terça-feira, dia 30.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, o acumulado do município chegou a 299 novas vagas, o que significa um crescimento de 56,19%.

Região Carbonífera

Com o segundo melhor desempenho, Içara também contribuiu para que o saldo de empregos com carteira assinada na Região Carbonífera tivesse um aumento de 28,4% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2020, e 41,07% maior do que o registrado em janeiro deste ano. Na soma, os 12 municípios abriram 1.793 novos postos de trabalho formal no mês passado e acumulam 3.064 vagas acrescentadas no primeiro bimestre do ano. Criciúma contribuiu com 867 novas vagas em fevereiro e 1.286 no acumulado.

Tendência de alta

Santa Catarina terminou fevereiro com 33.994 admissões a mais que desligamentos e saldo positivo de 66.688 empregos no bimestre. O desempenho no mês passado foi o quarto melhor do país, atrás apenas de São Paulo (saldo de 128 mil), Minas Gerais (51,9 mil) e Paraná (41,6 mil). No Brasil, em fevereiro foram registradas 401.639 contratações a mais que demissões, resultando em 659.780 novas vagas com carteira assinada criadas nos dois primeiros meses do ano.

Apoio

Um dia antes de ser afastado para ser investigado no segundo processo de impeachment, o governador Carlos Moisés autorizou na segunda-feira, 29, a criação de linhas de crédito para auxílio emergencial a micro e pequenos empreendedores impactados pela pandemia de Covid-19. Os financiamentos ocorrerão por meio do Badesc e do BRDE. Ao todo, o montante disponibilizado será de R$ 1,5 bilhão. O Governo do Estado arcará com as taxas de juros, em um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões.

Os empreendedores poderão aderir aos financiamentos com uma carência de 12 meses para pagamento, juro zero e 36 meses para amortização. Os valores disponíveis variam de R$ 10 mil (para microempreendedores individuais - MEIs) a R$ 100 mil, para os micro e pequenos empreendedores. Como contrapartida, os empresários precisarão manter os atuais níveis de emprego em seus estabelecimentos durante o período de carência.

Até o momento, o apoio do Governo do Estado aos empreendedores tem sido minúsculo – para não dizer inexistente – e a expectativa é de que isso mude a partir do auxílio anunciado agora. Resta esperar que alcance quem realmente precisa desse aporte financeiro.