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Economia

Andreia Limas: Entidades empresariais se mobilizam para as eleições

Facisc e Fecomércio levantam demandas que serão apresentadas aos candidatos

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Já tratamos neste espaço sobre a estreita relação entre política e economia e os efeitos que as decisões de uma podem ter sobre a outra. Volto ao assunto para destacar uma iniciativa de entidades empresariais do Estado, que se mobilizam visando as eleições de outubro.

Não que essas entidades vão lançar concorrentes ao pleito, mas sim levantar demandas que serão apresentadas aos candidatos. Na verdade, realizam um movimento inverso, pois são os postulantes aos cargos eletivos que deveriam conhecer as necessidades do setor empresarial e se comprometer a buscar soluções, caso eleitos.

No entanto, como o empresariado sabe bem que isso dificilmente ocorreria, mais uma vez assume o protagonismo e age.

Fecomércio

Até esta sexta-feira, 1 de julho, está em campo a pesquisa da Fecomércio SC que apontará os desafios e principais demandas dos empresários para os novos líderes dos poderes Executivo e Legislativo. A terceira edição da “Carta do Comércio” fará um diagnóstico dos entraves enfrentados pela classe empresarial a partir de nove macrotemas, que vão resultar em 33 índices de relevância socioeconômica.

Na primeira etapa, os sindicatos filiados encaminharam a pesquisa para a base de representação. A partir da segunda quinzena de junho, o questionário foi disponibilizado aos empresários catarinenses.

Gargalos

Sistema legal e tributário, recursos humanos, legislação trabalhista, captação de recursos, condições de inovação, comércio exterior, ambiente econômico, administração pública e infraestrutura, serviços públicos prioritários compõem os eixos da pesquisa.

O objetivo do levantamento realizado pela Fecomércio é identificar os gargalos que impactam na competitividade do setor terciário, para nortear a construção das políticas de gestão do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa de Santa Catarina nos próximos quatro anos.

Os dados e a agenda de proposições serão apresentados aos candidatos e, posteriormente, debatidos em painel antes das eleições. A entidade também fará o monitoramento das ações durante o mandato 2023-2026.

Facisc

A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) lançou n dia 28 de abril a plataforma Voz Única, para levantar, integrar e monitorar o que o Estado precisa para crescer. Trata-se de um instrumento para nortear os investimentos do Estado para o desenvolvimento catarinense, ao mesmo tempo em que valoriza o papel do setor produtivo.

Participação

Todas as associações empresariais de Santa Catarina foram convidadas a contribuir, apontando demandas regionais. A partir dessa colaboração, serão definidas bandeiras e pleitos relacionados à infraestrutura, política e gestão pública, ambiental, rural, tributária, trabalhista, educação e inovação, saúde, segurança, setorial e segmentos para composição da cartilha do Voz Única, que deve ser apresentada em julho.

Na sequência será realizada a entrega aos candidatos para dar subsídios aos planos de governo e projetos dos futuros parlamentares. O Voz Única é desenvolvido há 16 anos e, como novidade desta edição, a Facisc fará o monitoramento dos itens publicados, dando ao público acesso às informações.

Empregos

Divulgados nesta terça-feira, dia 28, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que 20.087 pessoas trabalhavam com carteira assinada em Içara no final de maio. O número representa crescimento de 7,06% em relação ao estoque de 18.762 empregos formais registrado em maio de 2021.

Praticamente todos os setores registraram saldo positivo no mês passado em Içara. Mas a liderança coube aos serviços, com 82 contratações a mais que demissões. A seguir, vêm a indústria com 34, o comércio com 15 e a construção com nove. Na agropecuária, houve o fechamento de um posto de trabalho formalizado em maio.

Assim, o setor de serviços segue liderando a geração de empregos no acumulado do ano, com 401 vagas acrescentadas entre janeiro e maio. Com 91, a construção aparece na segunda posição. O comércio e a agropecuária mantêm saldo positivo de oito e três, respectivamente, enquanto a indústria perdeu 161 postos de trabalho no período.

Empresas

Também atualizados até maio, os dados do Mapa de Empresas apontam que Içara terminou o mês com 6.742 empresas ativas, das quais, 3.476 são microempreendedores individuais, o equivalente a 51,56% do total. As microempresas representam 36,93% (2.490) e as de pequeno porte, 4,84% (326). Há ainda 450 empresas enquadradas como médias ou grandes (6,67%).

No acumulado, a abertura de empresas vem evoluindo ano a ano. Na soma dos cinco primeiros meses de 2020, 438 negócios iniciaram atividades em Içara. No ano seguinte, o número passou para 622, resultando em variação de 42,01%. Em 2022, foram abertas 636 empresas no período, aumento de 2,25% no comparativo com o ano anterior.