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Economia

Andreia Limas: Segunda principal data comemorativa já movimenta lojistas

Dia das Mães é a deve ser um bom termômetro para projetar o comportamento do consumidor ao longo do ano

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Apesar dos preços astronômicos, o segmento de chocolates comemora as vendas de Páscoa – em muitos casos, quem deixou para a última hora ficou sem o produto desejado. Mas o comércio em geral não teve o mesmo desempenho, atrapalhado pelo fecha/não fecha e insegurança gerados pelos decretos do Governo do Estado no período imediatamente anterior à data comemorativa.

Dessa forma, as expectativas se transferem para o Dia das Mães e o “Primeiro Natal” já movimenta os lojistas, que apostam em promoções para elevar o volume negociado, como ocorre em Içara. Geralmente, a data é um bom termômetro para projetar o comportamento do consumidor ao longo do ano.

Restrições

Claro que ainda é cedo para cravar uma previsão sobre as vendas para o Dia das Mães, no entanto, alguns fatores serão decisivos. Um deles é a ameaça de lockdown ser definitivamente descartada. Ao que tudo indica, os fechamentos do comércio não voltarão a se repetir, mas a pandemia já mostrou que a percepção e as decisões dos governantes podem mudar a cada momento.

Desde a semana passada, o Estado está sob o comando da governadora interina, Daniela Reinehr, que ficará no cargo enquanto durar o afastamento de Carlos Moisés, devido ao processo de impeachment pela compra dos respiradores. Daniela editou um novo decreto no domingo, dia 4, prorrogando as restrições em vigor em Santa Catarina até 12 de abril. A única alteração foi em relação ao fornecimento de bebidas alcoólicas com consumo no próprio estabelecimento, que fica proibido entre 22 e 6 horas, em todos os níveis de risco, e não mais a partir das 18 horas, como antes.

Impulso

Por outro lado, a volta do auxílio emergencial pode significar um novo impulso para o comércio. Ainda que os valores previstos, entre R$ 150 a R$ 375, estejam bem abaixo dos R$ 600 e até R$ 1,2 mil pagos inicialmente pelo Governo Federal a informais, microempreendedores individuais e desempregados, é um dinheiro que ninguém contava receber e pode ser empregado na compra de itens que vão além de alimentos e remédios. O benefício virá em quatro parcelas, depositadas de abril a julho.

Socorro a empresas

Medidas econômicas também são articuladas para socorrer empresas em Santa Catarina. Após reunião da Fecomércio SC com a Câmara Temática de Desenvolvimento Econômico da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) nessa terça-feira, dia 6, as entidades firmaram parceria na realização de estudo que mapeará as principais atividades atingidas pela pandemia para definir as prioridades.

Há cerca de um mês, as duas Federações uniram forças e passaram a debater uma pauta unificada, somando as medidas da Agenda Econômica da Fecomércio SC e do Programa Emergencial de Combate aos Efeitos Econômicos de Pandemia Supera SC, desenvolvido pela entidade municipalista.

Indústria

Com estoque de 747,9 mil empregos no Estado, a indústria ligou o sinal de alerta em relação aos possíveis impactos que pode trazer o novo reajuste do gás natural, anunciado pela Petrobras na segunda-feira, dia 5. A partir de 1º de maio, os preços de venda para as distribuidoras estarão 39% mais caros na comparação com o último trimestre.

Em Santa Catarina, estima-se que o reajuste para a indústria seja da ordem de 30%, porque o preço final ao consumidor depende também das margens das distribuidoras nos estados. O valor que será repassado à indústria ainda depende de deliberação da Aresc, a agência reguladora do Estado. Em janeiro, já houve um reajuste de 31% na tarifa do insumo.

Consumo

A indústria consome cerca de 80% do gás natural distribuído pela SCGás. Atualmente, o insumo faz parte do processo produtivo de 318 indústrias catarinenses, que representam mais de 50% do PIB do Estado. Também é utilizado em quase 16 mil unidades residenciais, 665 comércios e 138 postos de gasolina, que abastecem a frota de quase 110 mil usuários de GNV, segundo dados de dezembro de 2020 do Denatran.