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Economia

Bancários poderão parar na próxima semana

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Após quatro semanas de negociação sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para os trabalhadores, os bancários de todo o país podem parar as atividades a partir de 29 de setembro. Sobre o assunto, nove municípios da região fazem uma assembleia em Criciúma no dia 28, às 18h30, no Auditório São José. São 800 trabalhadores distribuídos em 55 agências e departamentos. Já em todo o Brasil, são cerca de 400 mil bancários.

As principais reivindicações dos trabalhadores são elencadas em 11 tópicos. Eles incluem o reajuste de 11% (inflação mais 5% de aumento real), melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança contra assaltos entre outros.

Segundo o diretor sindical da região, Valdir Machado da Silva, os banqueiros seguem a forma irritativa de encarar as negociações com os trabalhadores. Desconsideram tudo e desmerecem o esforço que cada bancário faz para que os bancos alcancem a atual lucratividade. “Parece que os banqueiros tratam as negociações como um grande faz-de-conta, pois a negociação como o sentido real da palavra quer dizer, até agora não houve”, explica.

Ainda para Valdir o descaso dos bancos ocorre no momento em que a economia brasileira passa pela maior fase de crescimento das últimas décadas e as instituições financeiras batem novos recordes de lucro. Os seis maiores bancos que operam no país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) apresentaram R$ 21,7 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre do ano, resultado quase 32% superior ao do mesmo período de 2009 e uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 25%.