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Carnaval modifica cotidiano dos comerciantes de Içara

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Os foliões de plantão caem na festa à partir da noite desta sexta-feira. As marchinhas da maior festa popular do mundo já podem ser ouvidas. Durante os próximos quatro dias não vai se falar em outra coisa se não nas comemorações de Carnaval. Folia para uns, trabalho para outros. Casas noturnas, bares e lanchonetes se preparam antecipadamente para receber o público.

Embora a seqüência de festas representem para muitos comerciantes da região um ganho significativo nos caixas, para os de Içara os lucros não chegam a ser tão satisfatório. Nessa época do ano, muitas pessoas migram para cidades como Florianópolis e Laguna, ou até mesmo para fora do estado. Os comerciantes se queixam de existir no município poucos atrativos, algo que chame a atenção dos turistas ou até mesmo eventos que segurem os próprios içarenses na cidade. “Içara tem pouco atrativo, no final do ano o movimento nos bares e lanchonetes crescem. Mas no carnaval as coisas voltam a ser como eram”, conta Ezequiel Stucchi, do Meks Lanches. “O nosso estoque continua tendo a mesma quantidade de produtos que tem em dias comuns. O nosso público não deve ser maior. Deve se manter pelos próximos dias”, finaliza.

Apesar das reclamações, o movimento gerado nesta época faz mais de R$ 300 mil girarem somente com os ingressos para as boates de Içara. Estão excluídos deste cálculo o faturamento gerado pela venda de bebidas. Porém, a Casa do Rock, por exemplo, não abre durante a quaresma. Por este motivo precisa atrair as pessoas para a festa de Carnaval.

Quem faz a festa mesmo são os vendedores ambulantes. Eles aproveitam o movimento das festas para conseguirem um acréscimo nas vendas de fevereiro. No restante do mês sobrarão poucas festas para irem. Além dos ambulantes, também há os flanelinhas. Quando os estacionamentos não comportam mais carros, eles entram em ação. Dão um jeitinho para colocar o maior número de veículos em terrenos alugados. Outros nem têm espaços. Simplesmente tomam conta do carro estacionado na rua. Com isto, conseguem lucrar até R$ 100 por noite.

Um dos proprietário da Casa do Rock, Valmor José da Silva, o Mô, conta que espera receber, nos cinco dias de carnaval, o mesmo público que recebe normalmente. Mesmo sendo dias em que um maior número de pessoas sai de casa em busca de festa e folia, a expectativa do empresário é de que em público não haja um aumento tão significativo.

A presidente da Liga das Entidades Carnavalescas do Balneário Rincão, Dorotéia Crispim, conta que os comerciantes da área central do Rincão torcem para que a chuva não caia com tanta intensidade, como na quinta-feira, dia 31. “É nessa época do ano que eles aproveitam para tirar um troquinho a mais e se preparam para isso”, explica.

A Polícia Militar também já está preparada para um longo feriado. Serão 38 policiais por dia. Além dos que costumam fazer a ronda em todo o município, quatro militares cuidarão da segurança das proximidades da Casa do Rock e dois deles no Bali Hai. Segundo informações do Comandante da Polícia Militar de Içara, Major Márcio José Cabral, em relação ao ano passado, o número de militares trabalhando nesse carnaval é de cinco homens a mais.