logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Economia | 16/07/2010 | 09:29

Casa própria próxima da realidade

Larissa Matiola - jornalismo@gazetasc.com

Compartilhar:

Ter uma moradia digna e o melhor, não pagar aluguel, sempre fez parte dos planos da dona-de-casa Marinalda e o marido, jardineiro, João Pedro de Almeida. O terreno que possuem no bairro Vila Nova foi adquirido com muito trabalho e pago durante anos pelo casal que tem três filhos, de quatro, cinco e oito anos.

Com a renda de pouco mais de um salário mínimo, o que puderam construir foi uma precária casa de madeira de três cômodos. Mas há três meses, a realidade da família começou a mudar. Marinalda e João Pedro tiveram acesso ao Programa de Habitação e Interesse Social da Prefeitura de Içara (PHIS) em parceria com a Caixa Econômica Federal. Agora, no terreno, ao invés do casebre, foi construída uma casa com cozinha, banheiro e dois quartos. “Hoje sim, podemos dizer que temos uma moradia digna”, fala satisfeita ela.

O projeto viabiliza a doação de casas populares às famílias consideradas de baixa renda e cadastradas na Secretaria de Assistência Social, Habitação, Trabalho e Renda do município. As moradias são construídas com recursos federais provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para os apartamentos e a fundo perdido para a construção das casas.

Ao todo mais de mil famílias já estão cadastradas para a compra das residências, que devem ser entregues no primeiro semestre de 2011. Um deles é o residencial Amanda Costa, no bairro Raichaski, com 188 apartamentos dispostos em 12 blocos. Cada um deles com 42 metros quadrados, com dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.

Segundo a assistente social e responsável pelo Programa, Daniela Militão, mais de 182 famílias serão beneficiadas ainda neste ano com o apartamento e outras 94 com casas construídas em diversos bairros do município. “Os critérios de seleção serão definidos em uma reunião na próxima segunda-feira, entre a Secretaria de Assistência Social e Caixa Econômica”, informou Daniela. Ela ainda adianta alguns pontos que não serão dispensados. “Um deles é atender pessoas residentes em áreas de risco, insalubres e famílias onde as mulheres são responsáveis pela casa. Além disso, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos, o que representa cerca de R$ 1,5 mil”, informa.

Quando a verba não é a fundo perdido, podem ser financiados pela Caixa. No caso do residencial Amanda Costa, destinado para famílias com renda de um até três salários mínimos, o imóvel será parcelado em 120 vezes, que totalizam dez anos. O valor das parcelas será de 10% da renda familiar. “Para uma família que ganha R$ 650 mensais, a parcela será de R$ 65”, explica o gerente do banco, Wanderley Lopes Gomes.

ACOMPANHAMENTO - Os beneficiados pelo Programa participarão de um cronograma de pós-moradia determinado pela Caixa, que inclui 36 meses de trabalho social e organização de moradia. Entre os objetivos está à garantia da socialização entre os futuros vizinhos, a necessidade de dar valor aos bens adquiridos e a capacitação para geração de renda.


Na edição 360 do Jornal Gazeta você também confere:

Jornal Gazeta

» GERAL: Içara supera meta do Ideb e fica em segundo lugar na região

» SAÚDE: Secretaria de Saúde retoma grupos de antitabagismo