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Economia

Chuvas e ventos atrapalham segunda safra de feijão em 2007

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O tempo não ajudou. A segunda safra de feijão do ano, colhida do final de maio à começo de junho, caiu mais de 40% em relação à 2006. No último ano foram colhidos cerca de 150 mil sacas, 4,8 toneladas a mais do que em 2007.

Conforme o agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (Epagri), Roberto Francisco Longhi, “o vento atrapalhou o crescimento do feijão, e a chuva fez com que parte do feijão brotasse na época da colheita”.

De acordo com as estatísticas da Epagri, foram plantados na segunda safra deste ano, cerca de 4,5 mil hectares de feijão, 1 mil hectare a menos que em 2006. Em janeiro, época em que acontece a primeira colheita, a Secretaria de Agricultura de Içara também registrou decréscimo na produção. Em 2006, foram 120 mil sacas de feijão colhidas no primeiro plantio, mais do que o dobro deste ano, quando a produção não passou das 58 mil sacas.

O valor da saca se mantém alterado, e este ano é negociado pela mesma quantia que em 2006, R$ 40. Ao todo, a atividade movimentou no município, em 2007, cerca de R$ 5,1 milhões. Para balancear a economia, outras atividades foram desenvolvidas pelos agricultores. O plantio do milho, que na entressafra do fumo melhora o solo ao diversificar as atividades desenvolvidas nele, além de tornar a incidência de pragas menor, é uma delas. Comparado ao ano passado, a área de cultivo de milho, na atual safra se manteve em 1 mil hectare, que ao todo produziram cerca de 60 mil sacas, negociadas à cerca de R$ 40 cada. A injeção na economia local com a produção de milho deverá chegar a, no mínimo, R$ 2,2 milhões. Se somados o valor recebido pela segunda safra, ao recebido pela da primeira, o montante chega a R$ 4,6 milhões.


Expectativa de queda na produção do fumo

Devido à valorização do fumo cultivado por pequenas fazendas, muitos agricultores devem diminuir a quantidade de fumo plantado em 2007. “Para este ano, vamos plantar cerca de 1 hectare a menos que em 2006”, revela o casal de agricultores do bairro Espigão Primeiro, Olívia Sartor e Antônio Raul Gugliemi. Conforme eles, o custo para o cultivo do fumo, deverá ser de quase R$ 40 mil, sendo que R$ 30 mil serão destinados somente para o plantio, e o restante para as despesas adversas durante o crescimento da planta.