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Economia

Cocalzinho alaga plantações de fumo

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A Cooperativa de Exploração Mineral (Coopem) de Morro da Fumaça tem 10 dias para trocar os tubos de drenagem do canal Cocalzinho por pontes, na comunidade de Espigão Primeiro, em Içara. Conforme o presidente da entidade, Sérgio Pagnan, uma assembleia sobre o assunto já está programa para quinta-feira, dia 13. O encontro faz parte de um acordo intermediado pela Fundação do Meio Ambiente de Içara (Fundai), após a reclamação de alguns agricultores sobre os alagamentos causados nas plantações em torno do afluente.

Nélson Rodrigues planta fumo, milho e feijão numa fazenda próxima ao canal. E há três anos, diz que enfrenta o mesmo problema. O afluente artificial é trancado para que a água transborde até os tanques de arroz. Mas, plantações menos resistentes acabam alagadas também. No caso do fumo, o prejuízo chega a 90% nos locais em que há inundações.

Além do mais, o problema é agravado pelas passagens sobre o Cocalzinho, criadas pelas empresas que extraem barro na comunidade, mas com drenos incapazes de dar a vazão necessária para a água. Os agricultores prejudicados apontam cinco locais críticos para a colocação de pontes. Próximo de um deles, está a roça de fumo de Márcio Adriano Arceno, que ficou em baixo d'água no último domingo, dia 9. A mesma situação foi enfrentada no sábado, por Lourival Calegari. E assim como eles, outros 60 agricultores estariam prejudicados pelos alagamentos.

Na última segunda-feira, dia 10, a troca da drenagem pela construção das pontes repercutiu na Câmara Municipal, com Geraldo Baldissera (PDT) e André Jucoski (PSDB). Os dois vereadores já haviam sido contatados pelos agricultores para que uma solução fosse buscada. Como proposta do Legislativo, uma reunião ficou de ser agendada com as empresas cerâmicas. Mas, nenhuma data foi divulgada.