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Economia

Comerciantes temem reflexo de restrições nas vendas de Páscoa

Suspensão de atividades não essenciais no fim de semana pode impactar as vendas de Páscoa

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O fechamento do comércio aos finais de semana, que se estende até os dias 6 e 7 de março, preocupa os comerciantes de Içara. Os lojistas temem que a medida seja ampliada e isso prejudique as vendas de Páscoa. O primeiro Sábado Total do ano estava previsto para o dia 6 de março, porém acabou inviabilizado pelo decreto estadual que estabeleceu a suspensão dos serviços não essenciais.

“Se nós fizermos ações, como estávamos nos preparando durante o ano, de épocas especiais, de Sábado Total, nós diminuiremos o impacto que a pandemia trouxe ao comércio. Mas se o governo começar a fechar o comércio, como vamos ficar? Nesta segunda-feira (1 de março), iríamos definir o que sortear entre os clientes na campanha de Páscoa. Vamos nos reunir e conversar, e se o comércio estiver aberto, vamos fazer alguma ação para impulsionar as vendas”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, Paulo Brígido.

“O que mais aumentou (de preço) foi alimentação e remédio, que são as primeiras necessidades de uma família, e os salários não acompanharam. Isso tirou dinheiro de circulação. Enquanto o governo estava dando o auxílio emergencial, ainda havia como comprar uma roupa, um sapato ou um eletrodoméstico que a pessoa estivesse precisando, mas é claro que agora cada um vai cuidar primeiro da sua alimentação, da saúde, água, luz”, aponta.

“Pretendíamos fazer o Sábado Total para respirar mais um pouco, mas com esse fechamento fica complicado para os comerciantes. Nós esperamos que não se prolongue, porque as pessoas geralmente deixam para comprar mais perto da data, na última semana mesmo. Nós sempre contamos com essas datas comemorativas para aumentar as vendas. Por exemplo, o Natal passado foi bom (em movimentação) e acreditamos que também seja na Páscoa, porque nessas datas sempre reage. Sem poder sair de casa, as pessoas gastam com presentes. No dia a dia está bem calmo”, conta o presidente do Sindicato dos Comerciantes Varejistas e Atacadistas de Içara, Morro da Fumaça e Balneário Rincão (Sindilojas), Marcelo Casagrande.