A duplicação da BR-101, sem contar o rápido crescimento do município (hoje a população está estimada em 60 mil habitantes), atraiu a atenção de empresários da construção civil de cidades vizinhas. O fator fez alavancar o investimento em imóvel vertical no município. E até 2012, pelo menos cinco novas obras devem ser finalizadas, gerando mais vagas no setor da construção civil e renda para o município.
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Para o secretário de Planejamento, Diego Vittorassi, os empreendimentos atraem ainda mais moradores para Içara e também movimenta o comércio. “Para isto, se faz necessário melhorias na infraestrutura da cidade, tanto na área da saúde, emprego e lazer. O ideal é que morem e gastem aqui”, destaca ele.
Atualmente, Içara é a terceira cidade catarinense que mais recebe obras da Fontana. Perde apenas para Criciúma e Florianópolis. São quatro empreendimentos concluídos no Balneário Rincão. E outros dois em fase de construção: o Residencial Majano, no Centro, e o Residencial Mar Verde, no Rincão. Para o diretor-presidente da empresa, Olvacir Bez Fontana, a tendência de construir nas cidades litorâneas ganha força, principalmente, com as obras de infraestrutura que estão acontecendo no Sul catarinense. Além disso, os imóveis são sempre investimentos seguros e com boa garantia de retorno.
Três edifícios, dois prontos e um em construção. Estas são as obras também da Corbetta. O Corais de Belise foi o primeiro investimento da empresa, na Rua Donato Valvassori. Já o residencial Bosque das Palmeiras será entregue neste mês, na Rua Dom Joaquim, onde a construtora ainda erguerá o Monte Lagos até 2012. Conforme a supervisora administrativa, Aline Corbetta, nenhum novo projeto deve ser lançado no município, pois a lei da oferta e da procura fez aumentar o valor dos terrenos. “Assim como nós, outras construtoras também prestaram atenção no potencial e a especulação imobiliária fez disparar os valores dos terrenos”, lamenta Aline. Ela ainda destaca que o primeiro terreno adquirido pela empresa custou R$ 100 o metro quadrado. Hoje, eles não saem por menos do que R$ 500 o metro quadrado.
Filha da terra, a construtora Giassi iniciou as atividades em 2008 com o lançamento de um prédio com duas torres na Rua Olívio Pavei, o Residencial Torres de Miró. O prazo para a entrega do prédio expira em 2010. Conforme o diretor, Higino Giassi, a empresa está estudando o lançamento de mais uma obra para o próximo ano, no mesmo endereço. “Como sou de Içara, de nenhuma forma poderíamos começar a história da empresa se não fosse pela cidade que sempre me acolheu. Temos muito respaldo dos órgãos públicos na questão da agilidade de aprovação dos nossos empreendimentos. E isso é essencial para uma empresa que busca crescimento”, destaca.
PLANO DIRETOR - A verticalização das moradias integra o Plano Diretor do município, que está sendo estudado pela Secretaria de Planejamento. “Estamos realizando um diagnóstico sobre as melhorias que precisam ser feitas nas localidades e estudando as melhores soluções”, explica o Diego Vittorassi. Ainda segundo ele, a moradia vertical melhora a infraestrutura, pois o recolhimento de lixo e pavimentação se concentra em apenas um ponto.
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