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Economia

Crise atinge o meio ambiente

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Com a elevação de alguns produtos norte-americanos, também estão o acréscimo no valor de bens ecologicamente corretos. O alerta para um possível agravamento também no aquecimento global foi lançado, no último dia 22, pelo mestre em Sociologia e PhD em Ciência Política, Sérgio Abranches.

Com o dinheiro perdendo valor diante de outras moedas, a ecologia acaba em uma balança. De um lado, está o poder econômico das famílias. Do outro, a ideologia. No final, a maioria acaba optando pela opção que afeta menos o bolso. Neste caso, é a compra de produtos que denigrem o meio ambiente, mas que são mais baratos por causa da demanda. Esta realidade, por enquanto, não chegou aos brasileiros. A única exceção são os importados. Porém, esses produtos já não eram acessíveis para as classes sociais com poder aquisitivo baixo.

No Brasil, o agravante real está na emissão de gases. Com o financiamento dificultado, a venda de carros mais novos diminui. Novamente por causa do preço, os carros que já saíram da linha de produção são mais atrativos financeiramente. Para o meio ambiente eles são um desastre. Além de serem mais poluentes, também gastam mais combustível.

De forma mais ampla, a crise de crédito americana e mundial também atinge as pesquisas. Parte dos financiamentos dos estudos sobre ecologia é proveniente de institutos e empresas afetadas pelo recesso. Segundo O Eco, as estimativas de investimento só no setor de energia renovável na União Européia eram de US$ 120 bilhões. As novas estimativas podem ser até 35% menores. Com isso, a meta da UE, de chegar a 20% de energia não fóssil em 2020, está afetada.