Para quem é trabalhador, o final de ano é tempo de boas expectativas, férias, recesso, décimo terceiro salário, premiações, festa e só alegrias. Mas para quem é o empregador, essa época é sinônimo de muitas despesas e, em muitos casos, preocupação.
Quando falamos em organização, tratamos do passado, presente e futuro, ou seja, do histórico do desempenho financeiro da empresa, de como ela está se saindo hoje e de como deve se preparar para o futuro. Estamos falando de planejamento e, dentro dessa ação, quando falamos de finanças, temos três palavras importantíssimas que refletem na tranquilidade no final do ano: as provisões, as previsões e a reserva.
As provisões são os gastos que já são esperados, como folha de pagamento, décimo terceiro, férias, pagamentos de impostos e até eventuais demissões. Neste caso, a ocorrência das provisões é algo garantido, embora não se saiba o valor exato, e esse valor deve ser abatido antecipadamente para melhor organização financeira.
As previsões são uma estimativa dos gastos da empresa com base no histórico de desempenho e resultam na necessidade de preparar recursos frente aos gastos. Podemos falar em previsão de vendas, de custos de produção e de despesas operacionais. A diferença em relação às provisões é que as previsões podem ou não se concretizar.
Finalmente, as reservas correspondem a uma economia de recursos para a empresa estar preparada para quaisquer situações que possa enfrentar. As empresas precisam ter uma reserva de emergência para qualquer imprevisto, e isso exige um esforço enorme diante de tantas obrigações, pois é necessário destinar parte do lucro do exercício e do patrimônio líquido da empresa. E o que sobra para o Empregador?
Sim! Empreender não é fácil, mas com organização é possível. Faça um balanço financeiro, tenha indicadores em mãos, garanta as obrigações financeiras, verifique as sobras da empresa. Tendo isso, estabeleça uma lista de prioridades e cumpra à risca, revise contratos com fornecedores e recursos desperdiçados.
Já estamos no mês de novembro, e se for necessário, deixe as festas comemorativas de lado. O funcionário prefere garantir a vaga de trabalho do que arriscar o emprego com uma lembrança bonita de final de ano. Foque no que realmente importa.
Utilize a reserva financeira em último caso e não esqueça de olhar para as despesas de janeiro e fevereiro. Sua contabilidade pode ajudar você nesse desafio!
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