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Economia

Deinyffer Marangoni: A atual dinâmica do varejo e as oportunidades de novos negócios

A transformação digital acelerou e o comércio online se solidificou, acarretando uma série de mudanças no setor.

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Se você tem uma loja em Içara ou região e vende somente para quem te procura via ponto de venda ou redes sociais, algo está muito errado e você, provavelmente, está perdendo oportunidades, leia-se, dinheiro. Antes mesmo da pandemia, o e-commerce já dava outra dinâmica para os negócios no país, porém, era o início de um movimento e atingia apenas as grandes varejistas. Mas, com a covid-19, a transformação digital acelerou e o comércio online se solidificou, acarretando uma série de mudanças no setor.

Uma pesquisa da eMarketer, que compara o “top 10” países que tiveram o maior crescimento de vendas por e-commerce em 2020, aponta o Brasil na 7ª colocação global, com 50,10% de crescimento. A média mundial é de 25,70% segundo o mesmo estudo, o que coloca o país com crescimento de quase que o dobro da média dos países. E neste ano não está diferente, até mesmo quem nunca havia feito uma compra online, fez no primeiro semestre de 2021, onde, segundo pesquisa da Webshoppers, 17% representam este público que fez a sua primeira compra online. Já em outra pesquisa da Neotrust, considerando o primeiro trimestre de 2021, aponta que foram realizadas 78,5 milhões de compras online no período de janeiro a março, um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020, resultando em um faturamento de R$ 35,2 bilhões, ou seja, 72,2% a mais comparado ao mesmo período do ano passado.

O que fez dar este “boom” do e-commerce no Brasil? É claro que a pandemia acelerou as coisas e eu poderia dizer uma outra série de motivos, mas vou resumir em uma frase: ficou bom, fácil, rápido e seguro comprar no comércio digital; mais barato até já era, porém grande parte das pessoas ainda tinha um pé atrás. A digitalização dos brasileiros, mesmo que forçada pela pandemia, ajudou neste processo, mas a transformação e o investimento dos varejistas também.


A atual dinâmica do varejo:
Mini centros de distribuição e forte atuação regional

Em 2016, a Magazine Luiza já tinha informado que transformaria suas cerca de 800 lojas na época em espécies de “mini centros de distribuição”, na qual tinham o objetivo de armazenar produtos para entrega direta ao consumidor ou, então, para que os clientes que compraram pela internet os retirassem em loja de forma mais rápida do que a transportadora, fortalecendo, então, seu marketplace.

Cinco anos depois, temos outros grandes varejistas fazendo a mesma coisa, até mesmo quem não tem lojas físicas. Um exemplo disso é o Mercado Livre, que tinha perspectiva de abrir seu grande Centro Logístico em Içara, mas acabou decidindo por abrir em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. Porém, na semana passada, anunciou a construção de um “mini Centro de Distribuição” em um município vizinho nosso, em Morro da Fumaça, prática que vão fazer em outras cidades do país, atendendo as entregas por microrregiões com pequenas operações, tornando-as mais rápidas e com menor custo de operação, ou seja, diminuindo os custos com o chamado “last-mile”, que é o trecho final da entrega, onde a encomenda sai do centro de distribuição e vai até o cliente, considerado o de maior peso no custo total de um frete.


Oportunidades de novos negócios

É aí que surge a provocação inicial. Se você tem um ponto de venda do varejo, certamente tem produtos em estoque. Produtos em estoque, sem vender, é dinheiro parado. Por que não utilizar a sua loja como um mini centro de distribuição também? Como fazer isso? É vender via Mercado Livre ou nos marketplaces. Seus produtos terão giros mais rápidos, você venderá mais e praticamente sem novos esforços. Enquanto um vendedor na sua loja atende uma ou no máximo duas pessoas por vez, uma vitrine virtual atende incontáveis pessoas. Se o problema era o custo do frete ou o prazo de entrega, isso está, cada vez mais, diminuindo no e-commerce.

E você pode apostar, seus clientes já pesquisaram o produto na internet ou vão pesquisar assim que saírem da sua loja. E sabe quem pode estar lá e vender para eles? Sim, você mesmo, é só não perder mais tempo. É uma tendência sem volta, a distância da venda online para venda física é apenas questão de horas na entrega.


NOTÍCIAS:
#1 Investidores-anjo aportaram R$ 39,9 milhões em startups no primeiro semestre de 2021;
#2 Brasil está em 57º lugar no ranking mundial de inovação;
#3 Bill Gates destina mais de US$ 1 bilhão para tecnologias verdes;
#4 Heinz cria aparelho que termina de espremer sachê de ketchup para você;
#5 Bud Light vai lançar cerveja sem carboidratos em 2022;
#6 Ambev faz parceria com startup de Florianópolis e investe em tecnologia nas lavouras de lúpulo;

EVENTOS:
06/10 (início) - PPG - Programa Práticas de Gestão, presencial, em Içara;
Outubro - SVWC 2021 - Silicon Valley Web Conference, Festival de Inovação e Empreendedorismo, evento online e gratuito;