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Economia

Deinyffer Marangoni: Sua empresa é o Talibã?

Não deixe a sua empresa se transformar em um “negócio-bomba”.

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Esta pergunta no título é engraçada e, no mínimo, inusitada. Talvez a sua empresa não seja, mas eu sei que, no fundo, quando você leu, lembrou de alguma empresa e, o pior, pelo lado negativo. Seja pelo clima organizacional, por não concordar com a cultura e posicionamento da empresa, por ter um diretor ditador, pela falta de liberdade ou porque a empresa auto se destrói. Independente do motivo, todos conhecemos pelo menos uma empresa que poderia ser o Talibã. E como este é um dos assuntos mais comentados no mundo nas últimas semanas, decidi fazer esta relação com o mundo dos negócios.

O Talibã não respeita as diferenças, apenas suas crenças são as que estão corretas e devem ser seguidas, e este é o maior medo dos afegãos, que é o principal público atendido por este grupo. Transformando isso para os negócios, quantos chefes (nem vou chamar de líderes) com este perfil existem no mercado? Quantos colaboradores tentam dar ideias e sugerem mudanças, mas não são ouvidos? Quantas empresas e pessoas ainda não aceitam mulheres em cargos de liderança? Ao mesmo tempo, empresas com estas características também não se abrem para o mercado e se fecham em seu próprio mundo: “sempre foi assim”; “deu certo até agora”; “pra que mudar agora?”.

Analisando por outro lado, quantas empresas não conseguem contratar colaboradores, pois as pessoas não acreditam mais nelas e têm baixa reputação no mercado, mesmo elas dizendo que se reinventaram? Não é à toa que existe a certificação GPTW - Great Place to Work, ou seja, o ranking das Melhores Empresas para se Trabalhar. E quais os motivos disso tudo? A cultura e o clima organizacional não fazem mais sentido para a maioria das pessoas. O Talibã também se mostrou flexível e moderado em alguns pontos do seu novo Governo, mas os afegãos e a comunidade internacional ainda não reconheceram a legitimidade e não aceitam a maioria das ações do grupo, pois não têm credibilidade.

Quando acontece parte disso tudo no mundo dos negócios, a empresa se blinda da criatividade, não inova, não acompanha as tendências do mercado, não ouve seus clientes e não recebe investimentos, ou seja, está fadada ao fracasso e acaba com a sua própria vida, o empreendedorismo se acaba. E você sabe quem é que tira a própria vida por conta de suas crenças limitantes? Sim, isso mesmo, o homem-bomba, prática terrorista típica dos Talibãs. Não deixe a sua empresa se transformar em um “negócio-bomba”.

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